Exposição “1000 mulheres pela paz” é lançada em Aracaju

Exposição homenageia indicadas ao prêmio Nobel (Fotos: Portal Infonet)

A exposição '1000 mulheres pela paz', trazida à Aracaju pela Associação Mulheres pela Paz em parceria com o governo do Estado, foi aberta na noite desta quarta-feira, 29. Na oportunidade, militantes se reuniram para o painel 'Homens e Mulheres pela paz e contra a violência doméstica', que contou com a participação de Clara Charf, presidente da Associação Mulheres pela paz e viúva do guerrilheiro Carlos Marighella. O evento ocorreu na Sociedade Semear, localizado na rua Vila Cristina, bairro São José.

A exposição reúne imagens e biografias de mulheres de todo o mundo indicadas ao prêmio Nobel da paz pelo envolvimento em lutas contra a opressão. Dentre as homenageadas estão 52 brasileiras, cujas histórias são contadas no livro 'Brasileiras Guerreiras pela Paz', relançado durante a exposição. Estiveram presentes ao evento a secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), Eliane Aquino, a secretária de Políticas para as Mulheres (SEPM), Maria Teles, e a presidente da Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas, Cleusa Maria Oliveira.

"A mulher é protagonista da luta pela paz", diz Clara Charf

Para Clara Charf, a exposição representa o reconhecimento à militância das mulheres. “No começo das nossas lutas, nós tínhamos que nos reunir durante os serviços domésticos para que ninguém desconfiasse. Hoje em dia, a mulher é protagonista na luta pela paz. Eu sou da geração em que a mulher era martirizada, e hoje em dia todas nós assumimos responsabilidades”, diz Clara. Em concordância, o representante dos movimentos sociais e presidente da Sociedade Semear, Carlos Brito, enfatizou a necessidade da discussão sobre uma cultura de paz. “A mulher hoje é personagem de sua própria história. Por isso, é necessário que possamos debater não só a violência, mas a paz em nossa vivência cotidiana”, comenta.

Para Eliane Aquino, o envolvimento dos cidadãos na discussão pela paz é fundamental para o combate à violência doméstica. “Essa responsabilidade não é só dos governo e das entidades da sociedade civil, é preciso que levemos a cultura de paz para dentro de nossas casas, e que nos indignemos perante à violência”, diz a secretária.

Evento reúne mulheres militantes contra opressão e violência doméstica

A exposição “100 mulheres pela paz”, que já passou por sete cidades brasileiras, seguirá para Cuiabá após passar por Aracaju. Até o dia 15 de setembro, a mostra estará disponível para visitação na Sociedade Semear.

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