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(Foto: Capa do livro/Divulgação) |
Déjà-vu é um termo francês que significa “já visto”. O conceito descreve uma experiência inquietante de sentir que já se tenha testemunhado, presenciado ou experienciado uma situação nova. No livro “A Pedra Azul”, o autor Jorge Pinheiro, ou Jorge Pi, tenta exprimir poeticamente “a aura de uma experiência Déjà-vu” experenciada na adolescência, traduzida em poemas e que depois cerca de 20 anos engavetados é trazido ao público.
O livro reúne pouco mais de 80 poemas e foi lançado ano passado em Itabaiana durante a Bienal de Itabaiana. “Em 2011 vivíamos uma efervescência cultural muito grande em Itabaiana, o que acabou me instigando a publicar o livro”, disse Jorge Pi. Ele acrescentou que a partir daí, sentiu a necessidade de apresentar e trazer “A Pedra Azul” para os aracajuanos. O livro será lançado dia 14, às 19h na Livraria Escariz do Shopping Jardins.
A experiência – “Escrito nos meus adolescentes anos de aluno do Murilo Braga, este querido livro teve, o intuito de buscar a perpetuação de uma particular experiência de déjà vu pela qual passei”, disse o autor. Ele relelmbra que ao lançar o olhar em uma folha de uma imensa e frondosa árvore localizada em frente da sala de aula, foi tocado por uma inesperada reação. “Uma cadeia de associações e abstrações de teor reflexivo tamanho que, de repente, por horas a fio, dias, semanas, depois… eu me aperceberia simplesmente modificado em minha visão de mundo e em minha relação com o ser humano, numa perspectiva de herança e de continuidade, numa trajetória alinhada da vida no Planeta Terra”, disse ao explicar que a Pedra Azul é o planeta terra.
“O livro A Pedra Azul de Jorge Pi contém um conjunto de belos poemas em que podemos encontrar ecos de diferentes movimentos poéticos modernos: surrealismo, visualismo, entre outros. O poeta Jorge Pi combina de maneira discreta, mas eficiente, a imaginação e a reflexão. O resultado é muito bom”, disse o professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de Sergipe, José Costa Almeida.
Na opinião do professor Jackson Trindade, o livro diz muita coisa. “Além de rico do ponto de vista literário, o olhar do eu poético sobre a vida, cobrindo o antes do nascer, o crescer e o unir-se na comunhão dos homens e seres, sugere ensinamentos com relação ao convívio entre homem e terra, sem apelos para o altruísmo barato ou força mística desconhecida a que ninguém teria acesso”, reforçou.
O autor – Jorge Luiz Pinheiro Souza é natural de Itabaiana. É graduado em Filosofia e economiário da Caixa Econômica Federal. O segundo livro do autor já está “prontinho”. É o “Pensatorium – Pequeno dizer, poesia pouca”.
Fonte: Divulgação
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