Sonora Brasil com Gilberto Monteiro e Grupo em Aracaju

(Foto: Ascom Sesc)

O Sesc realiza nos dias 24 e 25 de setembro a décima quinta edição do projeto Sonora Brasil, que neste ano apresenta os temas Sotaques do Fole e Sagrados Mistérios: vozes do Brasil. O projeto, voltado à formação de ouvintes musicais, é um projeto temático que tem como objetivo desenvolver programações identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil.

As apresentações acontecem respectivamente às 19h, na Unidade Centro (Aracaju), localizada à Rua Dom José Thomaz, 235, e no Sesc Ler, situada à Rodovia José Carlos Magalhães, s/n, no município de Indiaroba. O acesso às apresentações é gratuito e o repertório está à disposição no www.sesc-se.com.br.

Em setembro o Sesc apresenta Sotaques do Fole que traz o acordeão em suas variantes regionais ligadas à tradição oral, trazendo a gaita-ponto, com o músico Gilberto Monteiro (RS), a sanfona de oito baixos, com o músico Truvinca (PE), e o acordeão de 120 baixos, com Dino Rocha (MS). Fazendo um contraponto com a tradição oral, o projeto traz o duo de acordeões Ferragutti/Kramer, que apresenta composições modernas e contemporâneas relacionadas à música de concerto e a outras formas ligadas à vertente acadêmica.

Em cumprimento à sua missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra de fundamentação artística não comercial, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país. Em 2012 são 430 concertos, em 117 cidades, a maioria distante dos grandes centros urbanos.

A ação possibilita às populações o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira e contribui de forma significativa para o conjunto de ações desenvolvidas pelo SESC visando à formação de platéia. Para os músicos, propicia uma experiência ímpar, colocando-os em condição privilegiada para a difusão de seus trabalhos e, consequentemente, estimulando suas carreiras.

Gilberto Monteiro e Grupo 

A sonoridade do fole gaúcho será apresentada por Gilberto Monteiro, instrumentista e compositor, nascido na cidade de Santiago do Boqueirão, considerado um dos mais importantes músicos do Rio Grande do Sul, que acompanhado de Eduardo Cantero (violão) e Thiago Pereira (percussão), leva a música das tradições gaúchas pelo país.

Conhecida no sul do Brasil como gaita-ponto, gaita de duas conversas ou acordeona de oito baixos, funciona pelo sistema chamado de ?voz trocada?, onde cada botão gera dois sons distintos dependendo da direção do movimento do fole, o que a diferencia do acordeão de teclado, em que cada tecla ou botão corresponde a uma única nota, independentemente do movimento do fole.

Diferentemente do instrumento utilizado no nordeste do país, a gaita sulista de oito baixos e duas carreiras é eminentemente diatônica, influenciando a música tradicional gaúcha. Sonoro, resistente à umidade, fácil de conduzir, capaz de animar toda uma sala de baile, impõe-se como instrumento solista, substituto da rabeca e da viola em temas musicais que acompanham as danças tradicionais gaúchas.

As vaneras, vanerões, chamamés, chamarritas, contra-passos, xotes, bugios, milongas e rancheiras ganham espaços e definem seus estilos no som da gaita-ponto, instrumento que representa a música característica da região sul do país.

Fonte: Ascom Sesc

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