Coro Sinfônico da ORSSE se apresentará na Catedral

Orsse se apresentará na Catedral (Fotos: Fabiana Costa)

Na próxima quinta-feira, dia 27 de setembro, às 19h, a Catedral Metropolitana de Aracaju receberá a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), sob a regência do maestro titular, Guilherme Mannis. Este será o terceiro concerto da série ‘Sons da Catedral’, e desta vez o grupo contará com a presença do Coro Sinfônico da ORSSE, que embelezará ainda mais a apresentação.

No programa da noite está a obra ‘Nänie’, de Johannes Brahms, além do poema sinfônico ‘Haroldo na Itália’ de Hector Berlioz, com solos de Márcio Rodrigues e duas Suítes Aquáticas de George F. Handel. A entrada é franca e o concerto é realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e conta com o patrocínio do Banese e Instituto Banese, em parceria com a Arquidiocese de Aracaju e Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

Segundo o maestro titular e diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis, através destes concertos a Orquestra Sinfônica de Sergipe diversifica sua atuação e aproxima-se do cotidiano do público sergipano. “Ampliamos o repertório da orquestra para que além de bons músicos, o nosso Estado possua bons ouvintes, um público conhecedor do universo sinfônico e orgulhoso da Orquestra que os representa”, ressalta Mannis.

Apresentação será no dia 27 de setembro

É importante destacar que nesse concerto o grupo também irá celebrar a reforma da Catedral, uma idealização do governador Marcelo Déda, que tem também como colaboradores o vice-governador, Jackson Barreto e a Secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino.

Outro ponto marcante da apresentação será a presença do Coro Sinfônico da ORSSE, que desempenha papel fundamental na Temporada de Concertos. Criado em 2005, o Coro é formado por naipes de 43 vozes, femininas e masculinas, sob a regência do pianista Daniel Freire e a competente preparação vocal da soprano Verônica Santos.

Repertório

Nänie foi composta por Brahms em 1881. O texto, que é cantado pelo coro, é do grande poeta alemão Friedrich Schiller, sendo uma meditação acerca da morte de todas as coisas, particularmente as mais belas. Em suma, o poema discorre sobre a fragilidade da beleza diante da morte e a música foi composta em um momento de perdas irreparáveis com a morte de jovens amigos de Brahms, em um curto espaço de tempo.

Já Haroldo na Itália, é uma sinfonia em quatro movimentos para viola solista, será executada por Márcio Rodrigues, spalla da ORSSE. Nesta peça, a "idéia fixa" (motivo condutor), é exercida por este instrumento, e permeia todos os movimentos da obra, simbolizando o herói em questão.

Fonte: Secult