Lumière traz house music e percussão para Black Diamond

Fernando Baía e Rodrigo Moita falam do projeto Lumière Live

A terceira edição da Black Diamond, que acontece no próximo sávado, 29, terá as atrações Lumière Live, Antonio Eudi, Mati di Genaro e Budah Moderno. Para adiantar um pouco do que o sergipano encontrará na festa, o Portal Infonet entrevistou o DJ Rodrigo Moita e o músico Fernando Baía. Aqui, eles falam sobre o mais novo projeto de música eletrônica da cena brasileira, Lumière Live. Como tudo começou e as novidades para a "Il Mistero Di Venezia". Confira!

Portal Infonet- Há quanto tempo existe o projeto e como ele começou?
Fernando Baía-
O Lumière nasceu há dois anos. Pelo meu envolvimento com a música eletrônica, acabei conhecendo o Rodrigo Moita, que é um DJ super respeitado na cena. Ele me convidou pra montarmos o projeto. Fomos nos conhecendo, ele me mostrou alguns sons e criamos uma grande amizade. Entramos numa sintonia pessoal e musical muito boa e essa foi a base para o sucesso do Lumière. 

Infonet- Porque trazer a percussão para o House Music?
FB-
Música eletrônica é música essencialmente de pista, música para dançar, se envolver, e nada melhor do que um bom groove de percussão para alimentar isso e levar a vibe do som para outros níveis. A percussão, diferentemente da bateria, ela preenche o som, não somente reforça a base do ritmo, ela acrescenta ao ritmo, dá contornos diferentes e cria um clima e um

Terceira edição da festa acontece este fim de semana

groove especial. Notamos isso nas gigs do Lumière, como a percussão ajuda no envolvimento de todos na pista.       

Infonet- Porque o projeto recebeu este nome?
FB-
Queríamos um nome curto, de pronúncia fácil e que passasse algo do que é o nosso "live" ao vivo. Além da parte musical, investimos muito no aspecto visual com projeções, fogos indoor, baquetas de led, disparos de bazuca de Co2 e tudo que pode contribuir pra fazer uma grande festa por onde passamos. Lumière é uma palavra francesa que significa luz, e achamos bacana tanto pela positividade do significado como por essa questão visual do nosso show.  

Infonet- Rodrigo Moita, você já está nas pistas há 12 anos. Quando descobriu a vocação para ser DJ?
Rodrigo Moita-
Desde pequeno sempre tive uma atração muito grande por música. Ouvia muito as bandas que começaram a utilizar elementos eletrônicos no som como New Order, Depeche Mode e também coisas mais comerciais dos anos 90 como Corona, Double You, etc. Por estar sempre envolvido com música, um amigo me convidou para tocar na formatura dele, daí surgiu um convite para tocar numa festa grande na minha cidade e não parei mais, me tornei DJ residente de alguns clubs e ser Dj se tornou a minha vida. 

Infonet- Porque o nome house music? Existe algum diferencial?
RM-
O termo "House Music" surgiu diretamente do nome de um famoso club em Chicago, nos EUA, chamado Warehouse. Foi em Chicago que esse estilo de música eletrônica mais harmoniosa surgiu e explodiu, dominando o mundo e durando até hoje. A house music é um estilo de som muito abrangente, que possui linhas de som mais comerciais até as mais elaboradas harmonicamente.

Infonet- Fernando, existe algo do Tihuana que você leva para o projeto?
FB-
Com certeza. O Lumière ao vivo tem uma pegada mais forte, o Moita também é um cara que gosta muito de rock, teve também o rock como base da sua formação musical e isso está muito presente no som do Lumière. A minha pegada da percussão no Tihuana está muito presente no nosso duo, inclusive usamos muitos mash-ups e remixes de rock nas gigs do Lumière.

Os dois se tornaram amigos antes de iniciar o projeto

Infonet-  E você já gostava de música eletrônica? Tinha alguma experiência nesta área?
FB-
Eu já havia tido contato com a música eletrônica há muito tempo, na minha pré-adolescência, meu pai era locutor de rádio e todo dia trazia caixas de vinil pra casa que ele ganhava das gravadoras da época. Eu costumava brincar de mixar as minhas fitas-cassete em um gravador de 2 fitas e em um som "3 em 1", mas tinha perdido essa referência ao longo do tempo. Há cerca de cinco anos essa paixão pela música eletrônica voltou com força total e só fez somar com meu lado mais rock. Ela me trouxe também a vontade de conhecer mais profundamente música, de pesquisar diferentes sonoridades e de trabalhar com softwares de produção digital. Hoje posso dizer que vivo e respiro música 24 horas por causa da música eletrônica, me tornei DJ, estou estudando produção e até minha forma de tocar percussão mudou. Só posso dizer que estou muito feliz com tudo isso, estou vivendo o período mais criativo da minha vida como músico, certamente.

Infonet- Como as pessoas recebem o projeto?
FB-
A repercussão tem sido a melhor possível e estamos muito felizes com tudo que está acontecendo. A resposta do público e dos contratantes em todas as gigs tem sido sensacional e a razão para isso eu acredito que seja a sintonia que rola entre eu, Baía, e o Moita e o profissionalismo que colocamos em todas as etapas desse trabalho. Preocupamos-nos com tudo que envolve o duo e ao mesmo tempo nos divertimos muito tocando juntos, acredito que isso passe para a pista e por isso as pessoas se envolvem nessa atmosfera.  

Infonet- Qual o lugar mais diferente que vocês já tocaram?
FB
– Uma vez uma garota de 15 anos viu uma gig nossa, "pirou" com o nosso som e pediu de presente ao pai um show do Lumière na festa de 15 anos dela. Foi uma baita de uma festa e foi muito legal fazer um show em uma festa que marcará a vida dela. 

Infonet- O que o público sergipano pode esperar do show? Vocês prepararam algo especial?
FB-
A galera de Sergipe pode esperar um show todo especial do Lumière!  Estamos muito felizes de levar o projeto para o Estado e gratos pelo carinho que já estamos recebendo. Vamos levar todo o aparato do nosso show e também centenas de Cds do nosso set pra distribuir pra galera. Será com certeza uma noite muito especial e acho que essa gig ficará marcada como uma das melhores da nossa carreira.

Infonet- Vocês já estão preparando alguma novidade para a próxima edição?
Humberto Macedo-
Sem dúvidas nenhuma teremos surpresas, pois essa é a tônica da Black Diamond. Luxo, Glamour e criatividade para todo o público sergipano e os turistas que aparecem cada vez em maior número com o passar das edições. Podemos adiantar que algumas parcerias já estão sendo utilizadas para que a Black Diamond club se torne uma festa regional e reconhecida fora do nosso estado. Vejo todos então sábado em "Veneza"!!!

Por Verlane Estácio e Raquel Almeida

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