![]() |
(Fotos: Luis Mendonça) |
O Banco do Estado de Sergipe (Banese), através do Instituto Banese e Museu da Gente Sergipana, vem desenvolvendo vários trabalhos estruturantes, na área da educação ambiental. O acervo permanente do Museu da Gente Sergipana, por exemplo, apresenta, em uma de suas instalações interativas, denominada de "Nossos Leitos", os seis ecossistemas do Estado, permitindo ao visitante uma imersão sensorial no universo da fauna e flora de Sergipe.
Para a realização dessa exposição, segundo o superintendente do Instituto Banese e diretor do Museu, Ézio Déda, foi necessário um vasto trabalho de pesquisa, que envolveu biólogos e curadores. “A exposição revela a diversidade da fauna e flora sergipana, com imagens de paisagens e sons reais, e animais criados através de computação gráfica”, informou Ézio, acrescentando que o museu possui um programa educativo e recebe diariamente grupos de estudantes de escolas das redes pública e privada do Estado.
“Os educadores do museu apresentam a importância e características dos ecossistemas sergipanos, inclusive com abordagem sobre os animais em risco de extinção, e esse nosso trabalho é muito significativo porque essa exposição já foi visitada por quase 130 mil pessoas, sendo o maior público formado por sergipanos, principalmente estudantes”, destacou o superintendente do Instituto Banese.
![]() |
Jovens artistas e educadores |
Ainda de acordo com Ézio, o Instituto Banese, refletindo a preocupação do Banco do Estado com os temas de responsabilidade ambiental, firmou uma parceria com o Instituto de Pesquisa em Tecnologia e Inovação (IPTI), e atualmente mais duas exposições temporárias do Museu da Gente abordam o meio-ambiente sergipano: a ‘Arte com Ciência’ e a ‘Arte Naturalista’.
Arte com Ciência – A exposição temporária ‘Arte com Ciência’, do Museu da Gente Sergipana, teve início através de uma seleção feita com os melhores trabalhos desenvolvidos em feiras de ciências de escolas da rede pública do estado, quando foram escolhidos, mediante júri credenciado, dois trabalhos referenciais. Esses trabalhos se transformaram em duas instalações interativas que foram concebidas pela PUC/RJ e que estão expostas no museu.
Uma das instalações apresenta, com tecnologia e interatividade, as formas de se fazer a coleta sustentável do aratu, crustáceo com grande incidência em Sergipe e que corre sérios riscos de extinção pela coleta predatória. Na exposição, é apresentado um vídeo com depoimentos das catadoras de aratu sergipanas, mostrando as dificuldades, experiências e a necessidade de uma educação ambiental efetiva para a preservação da espécie.
Nessa instalação, o visitante também pode interagir virtualmente através de um jogo onde ele coleta os aratus e acumula pontos e, ao aprisionar fêmeas com ova ou filhotes, perde os pontos acumulados.
A outra instalação da exposição ‘Arte com Ciência’, concebida através dos trabalhos selecionados em feira de ciências, apresenta um fogão ecológico com o uso da luz solar. Nesse equipamento, o visitante pode simular o cozimento de alimentos utilizando apenas as condicionantes naturais. Além disso, é apresentada a economia energética, comparando-se com o consumo de gás e tempo de cozimento, e, para reafirmar a importância do consumo consciente, o Instituto Banese imprimiu folders orientando como cada visitante pode elaborar o seu próprio fogão solar.
Arte Naturalista – A exposição ‘Arte Naturalista’ é outro projeto do Instituto Banese e Museu da Gente Sergipana, em parceria com o IPTI, e que também contou com o apoio da empresa Ambev. Trata-se de um trabalho socioambiental que envolve a participação de jovens e adolescentes em condições de vulnerabilidade social. O projeto consiste na exposição de ilustrações, através de desenhos e pinturas com diversas técnicas, concebidos pelos próprios jovens e adolescentes. Para tanto, eles tiveram aulas com o renomado artista plástico e professor Marco Namura. Os desenhos e pinturas apresentam a flora e fauna de Sergipe e estão expostos no salão principal do Museu. É mais um projeto que envolve arte, cidadania e meio ambiente. Foram produzidos cartões postais das ilustrações, que podem ser adquiridos na Loja do Museu, e cuja venda é revertida para a comunidade.
De acordo com Ézio Déda, o Banese, através do Instituto Banese e Museu da Gente Sergipana, tem desenvolvido um trabalho educativo estruturante voltado para a valorização da sergipanidade em seus diversos aspectos, perpassando pela arte, cultura e meio ambiente. “Educar é a melhor forma de incluir, conscientizar, e prover um futuro ecologicamente sustentável para Sergipe”, afirma Ézio.
Fonte: Instituto Banese
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B