Curta premia vencedores em encerramento com Zizi Possi

(Fotos: Ascom/Fernando Correia)

Na noite do último sábado, 13, foi realizada a noite de premiação e encerramento da 14ª edição do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE). Com o anúncio de 31 premiados, o festival entregou o Troféu Ver ou Não Ver, além de prêmio em dinheiro e serviços oferecidos pelos apoiadores do Curta-SE 14.

Entre os vencedores da noite, o sergipano Fábio Batista levou quatro prêmios com a produção ‘Amigo Anônimo’ (melhor fotografia, melhor diretor, melhor curta sergipano no júri popular e oficial). O curta Contínuo, que concorreu na categoria iberoamericano, também recebeu cinco prêmios: fotografia, ator, diretor, ficção e melhor curta.

Com um público estimado de 6300 pessoas, o Festival exibiu, em seis dias de evento, 59 filmes em Aracaju, com exibições no Cinemark Jardins e Cinema Vitória, e no Interior do Estado, nas cidades de Laranjeiras, São Cristóvão e Estância. Também na programação do Curta-SE 14, apresentações culturais no Oceanário da Orla através do Projeto Curta o Som.

14ª edição do Curta-SE

Entre os dias 8 e 13 de setembro, a capital sergipana sediou o 14º  Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE), que foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural. Além de Aracaju, as cidades de Laranjeiras, Estância e São Cristóvão também fizeram parte do circuito cinematográfico do festival e 59 filmes, entre curtas e longas, que foram exibidos durante as mostras informativas e competitivas.

Já em sua abertura, o festival contou com uma leva de mais de mil pessoas que foram até o Teatro Tobias Barreto prestigiar a apresentação do Longa “Cidade de Deus – 10 anos depois”, com direção de Cavi Borges e Luciano Vidigal e o show de Arnaldo Antunes, intitulado “Dois Violões”.

Com a temática ‘Felicidade é…’, o Curta-SE 14 teve como proposta central despertar nas pessoas discussões e questionamentos sobre o conceito de felicidade. O tema “Felicidade é” surgiu a partir de leituras acerca do conceito ‘FIB’ – Felicidade Interna Bruta – criado em 1972 pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck para retratar a realidade de seu país. Na época, o rei foi questionado sobre não acompanhar o modelo de desenvolvimento ora apregoado como “correto”. Mas, desde então, a FIB tem chamado a atenção de um número cada vez maior de pessoas.

Roda de conversas e seminários

Para promover um maior debate e o intercâmbio de informações e experiências entre os realizadores participantes e novos realizadores o Curta-SE 14 promoveu duas rodas de conversas. A primeira roda debateu os longas “Cidade de Deus -10 anos depois”, de Cavi Borges e Luciano Vidigal, “Romance Policial”, de Jorge Duran, e “O homem das multidões”, de Marcelo Gomes e Cao Guimarães. Na segunda rodada foi a vez dos filmes “Infância”, de Domingos Oliveira, e a “História da eternidade”, de Camilo Calvacante, serem analisados. A roda de conversas foi um convite para todas as pessoas que gostam de cinema e de compartilhar suas reflexões sobre as demandas e desafios na produção cinematográfica.

Ainda se atendo à questão de discussão do mercado audiovisual contemporâneo por meio da experiência dos convidados presentes, o Curta-SE 14 também promoveu o seminário Sergipe Del Rey, que promoveu debates sobre os modelos de fomento ao conteúdo audiovisual. A discussão foi voltada para estudantes e realizadores que desejam concorrer em editais e se atualizar sobre o mercado de produções cinematográficas.

Curta o Som

Buscando a união entre diferentes tipos de artes, o Curta-SE inovou ao trazer diferentes shows para deleite do público em sua 14ª edição. Na cerimônia de abertura, Arnaldo Antunes cantou seus novos e antigos sucessos, levando ao delírio o público frequentador do festival.

Para unir música ao cinema e ainda lembrar de enaltecer a cultura regional e local, também foram convidadas bandas sergipanas. Naurêa, Global Beats e o trio pé de serra “Três Moleques” fizeram a alegria da galera durante a quarta e quinta noites do festival.

Já para o encerramento do Curta-SE, Zizi Possi, com sua nova turnê, emocionou o público cantando antigos e conhecidos sucessos. Com o público encantado após a sua apresentação, a cantora ainda voltou ao palco para responder às perguntas da plateia.

Rosângela Rocha fala do projeto e se diz satisfeita com a proposta de união entre as duas artes, música e cinema. “Trouxemos o Curta o Som para o encerramento justamente para chamar a atenção de um público diferente. Trouxemos para que eles tenham esse contato com o nosso público, com os realizadores e que eles possam conhecer um pouco do nosso festival. Essa é a grande proposta do Curta-SE, sempre agregar e formar novos públicos para o audiovisual sergipano”, comenta.

Fonte: Ascom

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