Sergipe recebe debate sobre os 25 anos do ECA

Oficina aconteceu na Sociedade Semear (Fotos: Portal Infonet)

Construir um acervo histórico sobre o cenário social da infância e adolescência em todas as capitais nordestinas. Esse é o objetivo do Projeto sobre os 25 anos do ECA que foi discutido na tarde desta segunda-feira, 27, no auditório da Sociedade Semear. Na ocasião, a coordenadora da Escola de Conselhos de Sergipe, Telma Souza Santana, destacou os avanços do Estatuto nesses 25 anos.

“Tivemos muitos avanços, só de termos várias comissões de direitos humanos, de reconhecermos a criança como pessoa em desenvolvimento, só de termos a garantia de a criança ter o privilégio de ser assegurada, de ter uma lei que diga que ela tem direito e por ela ser o futuro cidadão de nosso país, já é algo fantástico. O reconhecimento de instituições, de pessoas, da nação e da gestão na prioridade para a criança e o adolescente já é um grande avanço”, entende.

Telma Souza: "Tivemos muitos avanços"

Telma Souza explicou ter formado uma parceria com a Escola de Conselhos de Pernambuco, que conseguiu através de edital, um projeto para escrever um livro e eles tiveram a ideia de repartir esse livro com os estados do Nordeste e fortalecer a parceria.

“O projeto tem o intuito de fazer um levantamento, um resgate histórico dos 25 anos do Eca nos nove estados do Nordeste. Nós chamamos algumas pessoas que estiveram em algum movimento estão envolvidas em alguma coisa relacionada à criança e o adolescente. Essas pessoas vão trazer o seu depoimento na sua contribuição, fotos e nós vãos montar esse acervo histórico, escrever um livro e tentar fazer com que ele saia até a data festiva dos 25 anos do estatuto”, completa.

União das escolas

Humberto Miranda: "Intenção é unir as escolas de conselhos"

O coordenador do Projeto 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e da Escola de Conselhos de Pernambuco, Humberto Miranda, conta que a oficina realizada na Sociedade Semear, faz parte de uma proposta regional que está acontecendo nos estados nordestinos.

“A intenção é unir as escolas de conselhos, ou seja, os núcleos de escolas continuadas voltadas para a formação dos conselheiros tutelares e de Direito, no sentido de promover uma ação sobre os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, buscando conversar com juízes, promotores, educadores sociais, pessoas que atuaram nas mais diversas áreas da criança e do adolescente para saber o que mudou e o que permanece, trazendo o olhar das crianças que vivenciaram os desdobramentos da promulgação dessa lei há 25 anos”, explica.

Humberto Miranda acrescentou que o projeto é importante do ponto de vista histórico porque dá ouvido às pessoas que estavam nas ruas lutando para que o estatuto fosse promulgado. “E dá ouvido às crianças e adolescentes, atores diretos dessa política e dessa nova concepção de justiça e articula os estados, a rede, no sentido de fortalecer a luta em defesa da Criança e do Adolescente”, enfatiza.

O Projeto 25 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente é apoiado pela Petrobras e executado pela Fundação Apolônio Sá e Universidade Federal Rural de Pernambuco, com apoio das Escolas de Conselhos do Nordeste. Em Sergipe tem o apoio da Escola de Conselho e da Sociedade Semear.

Por Aldaci de Souza

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