Sindicato dos Músicos critica edital do Arraiá do Povo

Sindicalistas alegam que edital não foi amplamente divulgado (Foto: divulgação)

O Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Sergipe (SINDMUSE) emitiu nota repudiando o edital do Encontro Nordestino de Cultura, que envolve apresentações no Arraiá do Povo e no Gonzagão.  Os sindicalistas criticam o prazo dado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) para as inscrições e denunciam que o todo o processo foi feito de maneira de "equivocada e desrespeitosa, já que não teve uma ampla divulgação".

Foram dados três (03) dias para as inscrições no mês do evento; e o SINDMUSE afirmou em nota que a maioria dos músicos não teve conhecimento e nem tempo para preparar a documentação exigida pelo referido edital. "Deixa a impressão de um jogo de cartas marcadas e critérios duvidosos", afirmam em nota.

O SINDMUSE promete ficar atento à fiscalização minuciosa com os gastos com o Arraiá do Povo assim como os demais eventos pertinentes a música no Estado de Sergipe.

Secult

A Secretaria de Cultura de Sergipe rebateu com outra nota, em que diz ter "construído observando os critérios e exigências estabelecidos pelo Ministério da Cultura e pelo Tribunal de Contas da União para a formalização do convênio, com base nos cachês pagos aos artistas no Arraiá do Povo em 2014. Com muito esforço dos técnicos da Secult, foi viabilizada a assinatura deste convênio, sendo destinados R$622.995,79, para a contratação de atrações artísticas, culturais, bandas e quadrilhas juninas, conforme previstos no edital, R$241.495,79 a mais do que o que foi gasto com artistas em 2014".

A Secult afirma que o valor estipulado para a contratação de artistas locais consolidados levou em consideração os trabalhados pela Secult para a realização do Arraiá do Povo em 2014, conforme recomendam os órgãos de fiscalização (TCU e TCE), quando das 51 atrações musicais que se apresentaram, apenas 4 receberam cachê superior a R$8.000,00.Segundo a nota da secretaria, a escolha das atrações culturais foi feita por uma comissão formada por cinco membros, sendo um músico popular e vencedor do festival Canta Nordeste, Graduado em Publicidade e Pós-Graduado em Gestão Cultural, Irineu Fontes, por um Diretor Teatral com Doutorado e Diretor do Grupo Imbuaça, Lindolfo Amaral, pelo Maestro e Membro do Conselho Estadual de Cultura, Sergio Teles, pela Jornalista Viviane Marques e pelo Produtor Musical Mario Eugênio.

Rebatendo a reclamção do sindicado, a Secult afirma em nota. "A ampla divulgação dada ao edital e o prazo disponibilizado para as inscrições resultaram em um número recorde de inscrições para o chamamento. Para as vagas apresentadas, inscreveram-se mais de 270 artistas, e, das 58 vagas disponibilizadas, 50 foram preenchidas por artistas sergipanos".

Por fim, a Secult diz se sensibilizar com as reclamçaões. "Recebemos as reclamações dos candidatos não classificados com compreensão e respeito, entendendo que isso apenas comprova a importância do Arraiá do Povo para o cenário cultural sergipano. A realização do Encontro Nordestino de Cultura, bem como do Arraiá do Povo será um sucesso, um marco no processo de seleção e contratação de artistas em nosso estado", finaliza nota.

Com informações das assessorias de imprensa

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