Frei Miguel: Memorial pode ajudar na beatificação

Momento em que D. Lessa e o prefeito João Alves Filho inauguram o busto (Fotos: Portal Infonet)

Centenas de fiéis, religiosos e autoridades políticas participaram na tarde desta sexta-feira, 8, da inauguração do Memorial do Frei Miguel na Paróquia São Judas Tadeu [bairro América]. Na ocasião, também foi inaugurado o busto de bronze doado pela Prefeitura de Aracaju. Uma fila quilométrica se formou na porta da igreja para visitar o memorial que conta a história da convivência do frade capuchinho nascido na Itália, com os sergipanos. A expecttaiva é de que a Igreja Católica reconheça a santidade.

Para o arcebispo de Aracaju, D. José Palmeira Lessa, o momento é de muita ligação com o Frei Miguel, que morreu há três anos. “É um momento especial pois quando passa um homem de virtude, que exprime os mistérios de Deus com a sua beleza do amor, da misericórdia, ele deixa suas marcas e apesar da partida dele pra eternidade, o povo se sente profundamente ligado por todo aquele bem que Deus fez através dele e vai mantendo essa relação profunda de relação espiritual através da fé em Jesus Cristo e é uma santidade reconhecida pelo povo que a gente espera que seja reconhecida um dia pela Igreja”, destaca D. Lessa.

D. Lessa e Frei Gleizer Campinho, momentos antes da solenidade

O pároco da Igreja São Judas Tadeu, Frei Gleizer Campinho, completou que “o objetivo é guardar e preservar a memória do Frei Miguel, que já morreu com ar de santidade, foi muito amado pelo povo sergipano e muito importante para o processo de beatificação que poderá ser aberto daqui a dois anos”.

Ele agradeceu ao prefeito  de Aracaju, João Alves Filho, ao vereador Adriano Taxista e todos os que ajudaram a transformar todo o complexo do Convento dos Capuchinhos e Igreja São Judas Tadeu para se tornar o memorial e o museu com os pertences do frei.

Segundo o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, "Frei Miguel deveria ser canonizado, transformado em santo pelo exemplo de fé e bondade".

Frei Miguel  nasceu  em 30 de outubro de 1908, em Cingoli, na Itália, com o nome de Serafim Césare, ao ordenar-se escolheu o nome de Frei Miguelângelo de Cíngole, mas acabou sendo rebatizado pelos brasileiros como Frei Miguel. Em 1936 chegou à Bahia e de lá veio para Aracaju, tendo sido vigário nos municípios de Maruim, Santo Amaro, Rosário do Catete e General Maynard. Na comunidade do bairro América o Frei Miguel foi considerado o pai, protetor, conselheiro, o que acudia os mais necessitados, os aflitos, os doentes.  Morreu aos 104 anos.                                    

Momento da inauguração

Frei Florêncio admira a estátua

Centenas de fiéis participaram do evento

Quarto usado pelo frei

Batinas

E até as malas utilizadas pelo frade estão expostos no Memorial

Por Aldaci de Souza

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