Pirambu pode não ter carnaval por falta de policiamento

Ofício da PM indeferindo o pedido de policiamento para o carnaval em Pirambu (foto: Portal Infonet) 

A Prefeitura Municipal de Pirambu ainda não pode confirmar se fará o carnaval este ano. A resposta ao ofício solicitando policiamento ostensivo da Polícia Militar (PM) foi negativa, e sem este reforço na segurança a prefeitura não pode fazer a festa tradicional que acontece anualmente. O secretário de Comunicação da cidade, Francisco Freire, questiona a negativa do pedido. “Se existe dinheiro para pagar a GRAE [Gratificação de Atividades em Eventos] do carnaval do Rasgadinho em Aracaju,  por que não tem dinheiro para pagar o policiamento para fazermos a festa em Pirambu?”, indaga.

O ofício do Comando do Policiamento Militar do Interior, em resposta ao pedido da prefeitura, ocorreu no dia 8 de janeiro. E a prefeitura de Pirambu está preocupada em não conseguir contratar a tempo as bandas para o carnaval. “No último réveillon também tivemos a mesma solicitação indeferida. E faltando quatro dias para a festa o pedido foi deferido. Como podíamos contratar bandas e organizar uma festa do porte da festa que fazemos em menos de uma semana?”, questiona.

Francisco Freire está indo ainda nesta terça-feira, 19, conversar com o vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Belivaldo Chagas, para tentar reverter a situação e viabilizar o carnaval.

Francisco Freire questionando o tratamento diferenciado 

O assessor de comunicação em exercício da Polícia Militar, tenente coronel Willian Vasconcelos, explicou que a cidade de Pirambu não faz parte do Calendário Oficial do Estado e que quem defere ou não a GRAE é o governador do Estado. Ele também explica que existe um inciso na lei que regulamenta a GRAE, que o governador do Estado pode modificar este calendário e determinar onde será gasto, já que ele é o ordenador de despesa do Estado.

“Não é uma questão da PM, é uma questão orçamentária. Já que a GRAE é uma atividade extra, que exige verba extra e  quem regulamenta não é a PM, mas sim o governador. Mesmo que a cidade faça parte do Calendário, mas se o governador quiser ou o Estado estiver no limite prudencial, a solicitação do policiamento nesse caso, também será negada. Por que pode ter previsão e não ter dinheiro”, justifica.

Segundo o tenente coronel, para o carnaval de Pirambu seriam necessários de 15 a 20 homens por turno e que toda essa atividade seria contratada como extra. Ao ser questionado o motivo de existir dinheiro para o Bloco Rasgadinho, que sai em Aracaju, e não para Pirambu, Willian disse que cabe ao governador responder.

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