Paulo Gustavo conta detalhes da vida em papo com Infonet

Ator e humorista despacha talento e irreverência (Foto: Divulgação)

A caminho de Aracaju para os espetáculos que fará neste sábado à noite no Teatro Tobias Barreto, o ator e humorista Paulo Gustavo topou conversar com o Portal Infonet sobre muitos detalhes da sua rotina: trabalho, relação com os fãs, peculiaridades e sobre o ‘Hiperativo’, espetáculo em questão. Num longo bate-papo, Paulo mostrou suas credenciais, irreverência e ansiedade para a exibição em Sergipe. Confira tudo com exclusividade:

Infonet- Pela sua dinâmica e correria percebe-se que você é workaholic. Muitas vezes você grava o ‘Vai que Cola’ por mais de 10 horas seguidas e sempre comenta da falta de sono. Como você consegue administrar isso e tudo mais que ainda faz?

Paulo Gustavo- Sou totalmente workaholic. Sou dessas pessoas agitadas, faço mil coisas ao mesmo tempo, a gente grava o Vai que Cola de nove da manhã até dez da noite, ou seja, as vezes gravamos não dez, mas treze horas por dia. O Vai que Cola é uma delícia de fazer, a gente se diverte o dia inteiro. Almoça junto, lancha junto, janta junto. Somos quase uma família. E é claro que quando chego em casa, estou normalmente agitado, não consigo dormir direito, mas sempre tento baixar a luz, evitar celular, às vezes quando tem necessidade tomo um negocinho como se fosse um ‘rivotrilzinho’ fraquinho (ri), mas é bom. Uns três pinguinhos pra dar uma baixada na bola e conseguir dormir. E é uma coisa que tenho zero preconceito.

Administro tudo isso de forma consciente e outrora inconsciente, e assim vou escolhendo meus horários. Sabendo que vou ficar cansado, e assim vai. Mas julho inteiro e início de agosto quero ficar de férias, então vou tirar 30 dias, viajar para Europa, Irlanda, Escócia, Grécia, Amsterdã, ver o show da Beyonce, que eu adoro. Nesses 11 anos até agora deu certo. As coisas fizeram sucesso, tivemos retorno do público e eu agradeço muito a Deus por isso. Deu certo, principalmente, porque consegui administrar tudo isso. Embora tenha ficado muito cansado, o resultado até agora foi maravilhoso. E carreira de ator é isso, nada de glamour, e sim, muita ralação.

Infonet- Esta semana Oscar Magrini comentou em um dos seus snaps que apesar de toda brincadeira, você é o mais exigente e o que mais cobra. Os colegas de trabalho entendem quando você está brincando (que é quase todo tempo) e conseguem discernir o Paulo Gustavo sério? A proximidade e a brincadeira não atrapalham esta relação "amigo-chefe"?

PG- Aquilo ali é brincadeira, brincamos o tempo todo. Claro que quando entramos em cena, existe a responsabilidade de fazer uma coisa legal, eu sempre me preocupo muito e sou exigente nesse sentido do texto, pois eu gosto que fique bem elaborado, que a trama seja bastante livre e seguimos um fio condutor que sempre buscamos preservar para não virar uma maluquice completa. Ele quis dizer nesse sentido, que sou exigente comigo. Não me vejo muito patrão ali.

Infonet- Você usa snapchat com frequência além de outras redes sociais. Você acredita que a tecnologia está mais a favor ou contra o artista, lembrando fatos recentes com Ana Hickmann e Anitta? Como você consegue manter a sua privacidade? Acha ela necessária?

PG- Uso sempre que posso. Adoro brincar com os bonecos que transformam nossas caras, os filtros e eu que sou comediante então, ali (no snap) é pano pra manga. Com relação aos fãs, graças à Deus tenho fãs maravilhosos. Viajo o Brasil todo e me sinto muito especial. Já fiz Hiperativo pra 15 mil pessoas. As coisas que aconteceram com Anitta e Ana, fiquei super tocado, porque é difícil quando o fã entra nesse do fanatismo e se acha no direito de fazer aquilo que o rapaz fez com a Ana, de invadir o quarto. Esse comportamento não é novidade, mas também não acontece toda hora. Teve o caso do John Lennon que é o mais famoso caso, quando um fã o matou achando que ficaria famoso. É um canal louco que sai do patamar de fã e vira outra coisa. Fã é quando se tem carinho, vai no teatro prestigiar, como fui recebido aqui no hotel em Recife, por exemplo. Quando tem um que extrapola, eu sou muito espontâneo, não me vejo como uma estrela, eu não acredito muito nessa loucura e se eu achar que ele exagerou, eu situo o fã falando ”não pira não, larga minha camisa”. Os próprios fãs defende a gente nessas ocasiões, e eu me sinto defendido pelos meus fãs.

Infonet- É difícil encontrar novos jargões que “colem” e temas de programas para agradar o público? Você não tem medo que as piadas fiquem batidas?

PG-A gente sempre se preocupa com isso, mas não tenho muito medo da piada acabar ou de me repetir. Se eu me repetir é de alguma forma diferente. Faço bastante coisa, bastante personagem, como ‘Sem Noção, ‘Nerd’ , ‘Playboy’, ‘Senhora do absurdo’, ‘Dona Hermínia’, ‘Mulher feia’, ‘Vagaba’, tem vários. Por enquanto tá tranquilo. No dia que começar a acender o sinal vermelho, a gente corre, reúne equipe, chama novos autores e dá frescor para coisa. Mas medo, medo mesmo, não tenho não. Sou desencanado com isso.

Infonet- O que os sergipanos podem esperar de seu espetáculo neste sábado?

PG- Acho que o pessoal pode esperar bastante comédia, bastante risada. Estou pronto para chegar aí e fazer essa plateia pegar fogo. Deixar todos saírem do teatro bem leves, bem transformados. Acho que vai ser um barato. O Hiperativo é uma grande brincadeira, um espetáculo no palco. Eu entro em cena conversando, falando das minhas angústias, amarguras, medos, inseguranças, acho que a plateia se identifica, tenho essa experiência porque faço esse espetáculo há seis anos e tenho certeza que vai ser só diversão.

por Raquel Almeida e Ícaro Novaes

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