Ambulantes continuam pedindo vagas no Forró Caju

Bruno: caso de ambulantes será resolvido em outra promotoria (Fotos: Portal Infonet)

Um grupo de vendedores ambulantes tentou acompanhar os entendimentos entre o Ministério Público Estadual (MPE), o empresário Téo Santana e a Prefeitura de Aracaju na assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a realização do Forró Caju. Eles pleiteiam a interferência do Ministério Público para que 50% das vagas disponíveis na arena do Forró Caju sejam destinadas para os vendedores ambulantes nas diversas áreas de atuação, mas não conseguiram ter acesso ao ato que consagrou o Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo empresário, representantes da prefeitura e promotores de justiça.

A promotora de justiça Mônica Hardman, da Promotoria dos Serviços de Relevância Pública, recebeu os representantes dos vendedores e os reuniu com o empresário Téo Santana, vencedor do chamamento público realizado pela PMA para realizar o Forró Caju, e o secretário municipal de comunicação, Carlos Batalha, mas ainda não emitiu conceito a respeito do pleito dos ambulantes.

A promotora de justiça se reuniu a portas fechadas com este grupo e impediu o acesso da imprensa. A assessoria de comunicação do MPE informou que a promotora não se manifestaria a respeito da reunião, mas prometeu uma resposta ainda esta semana sobre a questão.

Distribuição do espaço

Hardman reúne ambulantes com empresário e secretário municipal

O espaço interno da arena onde será realizado o Forró Caju será controlado pelo empresário Téo Santana. Ele já estabeleceu que a área contemplará 155 vendedores, o que corresponde a 60% do número de ambulantes autorizados pela Prefeitura de Aracaju no ano passado. Naquele ano, segundo Téo Santana, 241 ambulantes atuaram na festa.

Na versão deste ano, conforme explica Téo Santana, estão autorizados 84 vendedores que serão sorteados pela prefeitura para atuar no comércio de acarajé, milho, adereços juninos, amendoim, caramelos, cigarro, caldo de cana, pastel e pipoca. Outros 71 estão na categoria isopor, classificados como prestadores de serviços, que receberão R$ 50 por noite, acrescido de uma remuneração equivalente a R$ 2,50 por cada dúzia de bebida comercializada. “Eles não vão ter nenhuma despesa. Cada um vai receber um kit consignado, nesta categoria isopor, e vai receber de acordo com o que vender e terá uma remuneração fixa”, diz o empresário Téo Santana.

Este modelo não agrada os ambulantes. “Nós vamos trabalhar para os empresários e os clientes também vão ficar prejudicados porque tudo quanto é produto vai ficar com o preço superfaturado”, reage Admilton Pereira da Conceição, diretor da Associação dos Ambulantes, que aguarda uma resposta do MPE.

Por Cássia Santana

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