Dia do Choro é celebrado no Conservatório de Música

Houve palestras, workshop e roda de choro (Fotos: Portal Infonet)

O Dia Nacional do Choro, tradicionalmente celebrado no dia 23 de abril, foi lembrado com diversas atividades no Conservatório de Música de Sergipe. Alunos da instituição participaram de palestras e workshop com representantes do gênero musical em Sergipe e participaram de uma grande Roda de Choro.

“É a primeira vez que o Conservatório de Música celebra o Dia do Choro, gênero que é considerado a nossa música erudita. Criamos grupos musicais pedagógicos, já temos o grupo de choro do conservatório e fizemos uma parceria com o Coletivo Roda de Choro para a realização de palestras que falem dos estudos, harmonias e acompanhamentos do choro. Para nós é muito importante que os nossos alunos façam contato com os músicos que fazem a cena cultural do choro em nossa cidade”, conta o diretor do Conservatório de Música, Carlos Heitor Mendonça.

Heitor conta que o choro chegou a Sergipe por meio de grandes nomes como Zé da Velha e Luís Americano. “Zé da Velha é um grande expoente do choro nacional, um sergipano reconhecido que esteve ao lado de Pixinguinha e da Velha Guarda. Luís Americano é outro sergipano de grande importância com carreira internacional muito grande. Na área do violão, teve o Carnera, o Argolo, entre outros nomes de sucesso”, relembra.

Heitor Mendonça. diretor do conservatório

O evento atraiu alunos e também os amantes do choro. No público, três amigos aposentados fizeram questão de chegar cedo. “O choro me traz saudade dos velhos tempos”, conta Osvaldo Nascimento. José Ronaldo diz que lembra do pai e dos momentos de felicidades. “Meu pai era tocador e eu cresci dentro da música”, revela. “A música faz a felicidade da gente” completa Antônio Hora.

Choro

O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX.

O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte.

Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta da década de 1870, nascidos nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios cariocas.

Aposetandos aguardavam início da roda de choro

Herdeiro de toda essa tradição musical, Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu saxofone e organizou inúmeros grupos musicais, tornando-se o maior compositor de choro.

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