Direção: Kim Ki-Duk Elenco: Yeo-reum Han, Si-Jeok Seo, Gook-hwan Jeon Idioma: Coreano Legendas: Português Áudio: Coreano (Dolby Digital 2.0) Vídeo: Widescreen Quem já conferiu “Primavera, Verão, Outono, Inverno e… Primavera” ou “Casa Vazia” conhece a maneira do coreano Kim Ki-Duk conduzir as histórias de seus filmes. Permeada por longos silêncios, a narrativa quase sempre envolve personagens solitários e o tema do sacrifício é recorrente. Neste, “O Arco” não deixa de ser diferente. Num barco, no meio do oceano, vivem um sexagenário e uma adolescente. Não se sabe ao certo como eles foram parar ali, mas de início, fica claro que o pescador conta os dias para se casar com a jovem, isolada naquele ambiente, por uma década. Seu contato com o mundo exterior dá-se apenas quando o seu protetor traz da terra firme, pescadores amadores que vão tentar a sorte em alto mar. O problema é que a maioria dos rapazes fica encantado com beleza da jovem, colocando em risco os planos do solitário pescador, que a “guardara” para si. Se algum se mostra mais lascivo, o velho munido de um arco e flecha começa a ameaçá-lo com sua pontaria certeira. Quando não, utiliza a arma como instrumento musical apaziguador daquele isolamento sufocante. A ameaça de perdê-la para o “continente” se concretiza quando um jovem com ares urbanos encanta a garota com sua gentileza e docilidade. A partir daí, estabelece-se um conflito entre os dois ocupantes do barco, fazendo com que os ciúmes, a inveja e a insegurança fiquem à flor da pele. De forma alegórica e poética, Kim Ki-Duk nos mostra mais uma vez os choques de gerações, a duelo entre o mundo moderno e tradição oriental, entre outras dicotomias. Filme para assistir, refletir e discutir. Por Suyene Correia
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