Direção: Luis Buñuel Elenco: Augusto Benedico, Enrique Rambal, Jacqueline Andere, Jose Baviera, Silvia Pinal, Idioma: Espanhol Legendas: Português, Inglês Áudio: Espanhol (Dolby 2.0) Vídeo: Tela Cheia Este é o último filme da fase mexicana do diretor espanhol, Luis Buñuel, e um dos mais emblemáticos de sua filmografia. Em “O Anjo Exterminador”, o mestre do surrealismo cinematográfico se utiliza de metáforas para mostrar os “horrores” da burguesia e criticá-la duramente, ainda que de forma sutil. Por Suyene Correia
Após assistirem a uma ópera, um grupo de intelectuais e artistas é convidado pelo casal Nobile a jantar em sua mansão. A aparente calma e normalidade da refeição é “quebrada” horas depois, quando os convidados encontram-se no living e, inexplicavelmente, não conseguem deixar o aposento.
A partir daí, o clima claustrofóbico toma conta da sala de estar e os convidados tornam-se prisioneiros de uma cela imaginária, que propicia um desconforto físico e mental. Nesse microcosmos, por conta das idiossincrasias de cada um, os ânimos vão ficando exaltados nos mais desesperados e a irracionalidade chegando à flor da pele. É a deixa para que o diretor retrate a elite de forma vil, cruel e desumana.
Curiosidade: o filme concorreu à Palma de Ouro em Cannes em 1962, ficando o prêmio para “O Pagador de Promessas” de Anselmo Duarte. Ainda assim, esta obra-prima de Buñuel merece ser apreciada.
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