Gênero: Drama
Direção: Henri-Georges Clouzot
Com: Laurent Terzieff, Elizabeth Wiener, Bernard Fresson
Idioma: Francês
Legenda: Português
Áudio: Francês (Dolby Digital 2.0)
Tela: Widescreen
As experimentações que H. G. Clouzot não conseguiu concretizar em “Inferno”- sua obra inacabada- foram utilizadas à exaustão em “A Prisioneira”, filme liberal, para a época, e último trabalho do cineasta.
Verdadeiro caleidoscópio visual, “A Prisioneira” trata do envolvimento de três personagens numa relação sadomasoquista. O fotógrafo e marchand Stan (Laurent Terzieff) está organizando uma exposição de arte cinética e tem Gilbert (Bernard Fresson) como um dos artistas convidados. Este por sua vez, mantém uma relação “aberta” com a jovem Josée (Elizabeth Wiener).
Quando esta conhece o marchand no vernissage da exposição, sente-se atraída por ele e decide conhecê-lo melhor. A partir daí, Josée passa a ser manipulada por Stan, um homem aparentemente impotente, que sente prazer fotografando mulheres em situações de submissão. Atraída cada vez mais por aquele universo delirante, Josée sente-se dividida entre o amor contido e liberal de Gilbert e o sadismo de Stan.
Com sequências de tirar o fôlego – como a que Stan e Josée estão em meio a um mar revolto e brincando de esconde-esconde num cais- “A Prisioneira” é um filme estonteante que nos faz mergulhar num universo de luzes e cores que vão do realismo à psicodelia. Clouzot, no entanto, não deixa de imprimir na obra, seu toque poético.
Por Suyene Correia
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