Hospital de Lagarto |
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) avança na assistência aos pacientes ortopédicos de Sergipe e reduz fila de espera pelos procedimentos cirúrgicos, primeiro ao viabilizar o retorno das operações eletivas pelo Hospital Cirurgia e agora, com a parceria firmada com o Hospital Universitário de Lagarto, que gerou 10 vagas semanais para cirurgias programadas. Na semana passada, pacientes que aguardavam pelo procedimento em casa e no Hospital de Urgência de Sergipe foram transferidos para aquela unidade hospitalar.
Como explica o coordenador do Complexo de Regulação de Saúde de Sergipe, Clóvis França, o Hospital Universitário de Lagarto foi recentemente objeto de assinatura de sua cessão para a Universidade Federal de Sergipe (UFS), tornando-se um órgão federal, mas que continua compondo a Rede Estadual de Saúde e, portanto, produzindo oferta para o Estado.
“A parceria atual é a regulação dos leitos para procedimentos ortopédicos naquele hospital, através do Complexo de Regulação do Estado e isso é um avanço”, declarou o coordenador, salientando que o processo é qualificado, com as indicações precisas, com prioridades de acesso, com organização do mapa cirúrgico, com mapa de leito, admissão e alta de paciente e agendamento de retorno para reavaliação do paciente.
Segundo Clóvis França, a regulação para procedimentos ortopédicos foi o primeiro passo, uma vez que várias outras situações de oferta estão na pauta de discussão para curto e médio prazo com aquele hospital e com a UFS, para serem regulados pela central da regulação pública do Estado. Por hora, são 10 vagas ortopédicas semanais para procedimentos eletivos e que serão reguladas pelo Estado e mais 10 vagas para as necessidades de urgência. Juntas, somam 20 vagas semanais.
Como destacou Clóvis França, as ofertas tanto do Cirurgia quanto do Hospital Universitário de Lagarto têm o objeto de reduz o quantitativo de pessoas que aguardam no Huse por procedimentos específicos. “O de Lagarto, ele traz também um adicional a mais porque ele tem uma porta de urgência, no qual ele oferta a Ortopedia. Então, não só apenas a possibilidade de transferir pacientes de qualquer ponto da rede para aquele hospital, desde que ele atenda o perfil clínico da unidade, mas também ele consegue produzir as respostas nos casos de urgência”, enfatizou.
Destacou o coordenador que antes de o serviço de urgência ortopédica do Hospital Universitário de Lagarto estar funcionando, seguramente que surgiam iriam para o Huse. Com o início da produção naquela unidade hospitalar, os pacientes deixaram de vir pra capital. “Então, à proporção que o serviço vai maturando, via ficando cada vez mais sedimentado, o impacto passa a ser extremamente positivo porque vai ser um quantitativo de pacientes que deixarão de vir pra capital e isso vai aliviar a tenção que hoje existe no Pronto Socorro do maior hospital do Estado”, salientou.
Na avaliação de Clóvis França, com as ações que estão sendo desenvolvidas pela SES, através das diretrizes do secretário Almeida Lima, outros pontos da rede começarão a ter maior resolução com relação a outras necessidades dos pacientes, como a tomografia, por exemplo. “Será um novo quantitativo de pacientes que vai deixar de vir pra cá, ou se tiver que vir, virá em quantidade reduzida porque já vem com diagnóstico definido e conduta firmada para o caso que ele necessite”, destacou o coordenador, enfatizando que a regulação tem que ser entendida não como uma ação mecânica, de autorizar ou não autorizar, mas um processo de inteligência em prol do sistema e do paciente.
Fonte e foto: Ascom SES