Gerente de endemias da SES, Sidney Sá |
O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano será realizado entre os próximos dias 15 e 19 na maior parte dos municípios sergipanos,entre eles, Simão Dias, Itabaiana, Itabaianinha e Lagarto. A ação, que acontece a cada dois meses em todo o Estado, é executada pelas secretarias municipais de saúde e se propõe a evidenciar a situação epidemiológica das localidades em questão, no que diz respeito à infestação do vetor transmissor de arboviroses, como dengue, Zika vírus e Febre Chikungunya. As atividades de controle após a realização do LIRAa são dinamizadas pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
“A SES atua no controle da proliferação do mosquito em municípios que obtiverem índices epidemiológicos mais elevados. Consiste, inclusive, nas colaborações enviadas às localidades através da disponibilização de carros fumacê para a pulverização de inseticida. O Governo de Sergipe contribui ainda com envio de brigada itinerante, força tarefa para controle do vetor, a fim de evitar epidemias e surtos de arboviroses, como dengue, Zika vírus e Febre Chikungunya”, explicou a gerente de endemias da SES, Sidney Sá.
O LIRAa é realizado a cada edição no prazo máximo de cinco dias, com exceção dos municípios que possuem menor extensão territorial, estando, pois, sujeitos a concluir o levantamento em menor intervalo. A idéia de realizar o LIRAa no início do ano é obter informações precisas que definirão os próximos desdobramentos no controle do Aedes, especialmente durante o verão, período do ano em que o mosquito consegue chegar à fase adulta mais rapidamente, o que tende a aumentar os índices de proliferação.
“As chuvas temporárias são comuns no verão, fato que tende a intensificar o surgimento de criadouros potenciais, a partir do maior quantitativo de água parada em locais, como lavanderias, tonéis e vasos de plantas. O Aedes, por sua vez, coloca seus ovos nessa água parada, sendo que nesse estágio ele já se configura como mosquito em sua fase aquática. Após a eclosão do ovo, o mosquito torna-se uma larva, e em seguida, se destina ao estágio intermediário, denominado pupa, finalizando com a fase adulta, quando se encontra apto a voar e a contaminar pessoas. Todo esse processo dura, em média, sete dias no período em que as temperaturas estão, naturalmente, mais altas”, explicou Sidney Sá.
A partir do levantamento, os municípios terão condições de avaliar os riscos, os potenciais criadouros de vetor e, assim, desenvolver ações de prevenção e de controle direto da situação encontrada. Nesse processo, a SES norteia profissionais da saúde das localidades em questão para desenvolvimento das ações de controle e prevenção, com base nos resultados obtidos na semana seguinte após o LIRAa, neste caso, no próximo dia 26 de janeiro.
Fonte e foto: SES