Prefeito mandará conta do reasfaltamento para a Deso

Edvaldo Nogueira: "a conta tem que ser paga" (Foto: Portal Infonet)

O prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) mandará para a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) a fatura relativa ao reasfaltamento das vias que foram danificadas pelos serviços daquele órgão mantido pelo Governo do Estado. “Essa conta vai ter que ser paga e não será pela Prefeitura de Aracaju”, avisou, nesta terça-feira, 16, em entrevista coletiva concedida no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.

O prefeito esclareceu que não admite que a Companhia de Saneamento de Sergipe permaneça promovendo danos às vias por onde realiza os serviços de esgotamento sanitário sem que seja atribuída à Deso qualquer responsabilidade. Na coletiva, Edvaldo Nogueira voltou a demonstrar indignação com a situação e destacou os prejuízos causados pelas obras da Companhia de Saneamento à avenida Antonio Fagundes Santana, no bairro 13 de Julho, e cobrou entendimentos. “A Deso podia nos comunicar, informar antes”, disse. “Se tivesse informando antes, a gente teria esperado para fazer o recapeamento depois”, comentou.

A fatura será encaminhada para que a Deso assuma todos os prejuízos que as obras por ela realizadas sejam ressarcidos à Prefeitura de Aracaju. “Se for pela amizade, será pela amizade, pelo entendimento. Senão, vai ser pela justiça”, diz.

Para Edvaldo Nogueira, esta desarmonia entre a PMA e a Deso não afetará as relações políticas do prefeito com o governador Jackson Barreto (PMDB). “O governador me ligou ontem me parabenizando, dizendo que concorda comigo. Ele tem consciência”, disse. “Jackson Barreto foi um bom prefeito de Aracaju e sabe que a posição que estou adotando é a correta. Aqui não é política. É administração. Fui eleito para tomar conta da cidade e vou tomar conta da cidade e dos problemas da cidade”, enfatizou.

O Portal Infonet tentou ouvir a Companhia de Saneamento de Sergipe. A assessoria de imprensa informou que a Deso não se manifestará, sob qualquer hipótese, sobre a questão.

Por Cássia Santana