Sergipe possui 40 municípios receptores da vacina (Foto: Ipes) |
O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira, 7, os casos de febre amarela no Brasil e informou que Sergipe tem um sob investigação. Em todo o país, foram confirmados 353 casos e 98 óbitos entre 1º julho de 2017 a 6 de fevereiro deste ano. Ao todo, foram notificados 1.286 casos suspeitos, sendo que 510 foram descartados e 423 permanecem em investigação.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o caso envolve uma criança, que viajou a São Paulo e voltou à Aracaju com sintomas da febre amarela. A mãe, que é médica, suspeitou que poderia ser um caso da doença e solicitou o exame. O caso foi colocado sob investigação enquanto os resultados não são divulgados. Apesar da suspeita, a criança passa bem.
O Ministério da Saúde informa que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país e esclarece que todos os casos registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco.
Sergipe possui 40 municípios receptores da vacina. Por fazer parte de um estado que não é considerado endêmico para febre amarela, Aracaju oferta a dose padrão da vacina contra a febre amarela com 0,5 ml e aplicação via subcutânea, em 10 unidades de saúde, das 8h às 17h, distribuídas em variados dias da semana. Na capital, os locais de vacinação são as UBS Dina Sinhazinha, Edézio Vieira de Melo, Joaldo Barbosa, Augusto César Leite, Maria do Céu, José Machado de Souza, Lauro Dantas, Celso Daniel e Marx Carvalho, que passou a disponibilizar as doses. Além dessas, o Ipesaúde também as disponibiliza. Cada unidade possui 300 doses da vacina, 150 por turno, nos dias específicos reservados à aplicação. Só pode tomar a vacina quem vai viajar para locais considerados de risco. É necessário apresentar comprovante de viagem ou hospedagem no psoto de saúde.
por Jéssica França
Com informações do Ministério da Saúde e da SES