Testemunhas são ouvidas em julgamento do Cabo Amintas

O vereador é acusado de tentativa de homicídio (Foto: Arquivo Infonet)

Acontece, neste momento, na 8° Vara Criminal, o julgamento do vereador Cabo Amintas (PTB) por de tentativa de homicídio. O caso aconteceu no ano de 2005, e a dúvida que envolve o processo é sobre quem teria praticado o crime: Amintas ou Antônio Matos Neto, ambos amigos e policiais militares à época. Neto faleceu no ano passado e foi excluído da ação penal.

Agora, testemunhas são ouvidas. As duas primeiras prestaram depoimentos considerados conflitantes com as declarações dadas em outros momentos, principalmente quando foram questionados sobre as agressões físicas e o responsável pelo disparo de arma de fogo que atingiu o músico Marcos Eduardo Morais.

A vítima alegou que Amintas induziu Neto a atirar. "Neto entrou na história de gaiato. Quem articulou tudo, fez todo o sistema foi Amintas. Ele tinha uma dívida comigo, nunca pagou, e disse que eu difamei a esposa de  Neto. O tiro que foi dado foi a mando de Amintas. Por eu cobrar o dinheiro, ele armou uma situação para tirar a minha vida usando o colega", acusou.

Esta é a primeira instância do processo. O juiz pode decretar a prisão de Amintas, o que a defesa considera improvável. "Estamos tranquilos, fazendo nosso trabalho. Não cabe à defesa demonstrar a inocência dele, e sim ao Ministério Público provar. Houve fortes contradições nos depoimentos. A tentativa de homicídio existiu, mas não foi praticada pelo Amintas. Não há nada que prove qualquer conduta dele nesse sentido", rebateu o advogado Aurélio Belém.

Após o veredicto, acusação ou defesa podem recorrer ao Tribunal de Justiça.

O caso

O caso aconteceu no ano de 2005. Tudo começou quando Amintas comprou o carro de Marcos e não pagou, tampouco devolveu o veículo.

A defesa alega que Marcos começou a espalhar boatos sobre uma suposta traição por parte da esposa de Neto; Marcos nega.

A partir daí, os relatos apontam que os dois amigos foram tirar satisfações e então agrediram a vítima com socos e coronhadas, até que houvesse um disparo de arma de fogo.

Por Victor Siqueira

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