Fiscais da FPI irão verificar procedência das carnes

Objetivo é coibir a venda de carne sem a devida documentação (Foto: ascom FPI)

Na madrugada deste sábado, 12 de maio, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) –  coordenada pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual com apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) – atuará nas feiras livres e Mercados Municipais da maioria das cidades alvo da FPI/SE, a fim de coibir a comercialização de carne sem a devida documentação que comprove a origem do produto.

Na ação da equipe Abate, será solicitado aos comerciantes de carne que apresentem o carimbo de inspeção de um dos dois frigoríficos regularizados em Sergipe (Frigoserrano em Itabaina e Nutrial em Propriá) e/ou, o recibo comprovando onde o animal foi abatido. “O marchante que não possuir o comprovante necessário, terá a carne apreendida. Todo o produto que estiver irregular, fruto de apreensão, será destruído”, afirma Salete.

A intenção, revela a coordenadora da equipe Abate da FPI/SE, “não é prejudicar ninguém, mas, sim, aplicar as normas numa atividade comercial de alto risco. Isso porque a carne sem procedência é potencialmente prejudicial, tendo em vista que o produto pode ser facilmente contaminado, gerando riscos para saúde pública. Por isso, existem normas para a sua comercialização e precisamos saber de onde essa carne vem”, explica Dezen.

Ação de orientação

A FPI atua justamente para orientar e coibir essas inconformidades, para que os marchantes e demais pessoas que comercializam carne, se adequem e possam oferecer à população um produto de qualidade.

Carne sem procedência

É importante ressaltar que a carne pode transmitir desde a tuberculose, até uma infecção intestinal. Conforme ressalta Salete Dezen, a carne pode trazer zoonoses (doenças) transmitidas do animal para o ser humano. “É preciso ter todo o cuidado para o abate. O animal possui um abscesso que num frigorífico regularizado essa parte é condenada, porém, num abate clandestino, muitas vezes eles passam uma água e retira o vestígio desse abscesso e a população acaba comprando uma carne que está totalmente contaminada por bactérias e que irão causar uma série de problemas à saúde”.

O abate do animal influencia na qualidade da carne. “Várias substâncias tóxicas são liberadas na corrente sanguínea do animal quando ele é abatido a marretadas na cabeça. O correto é o uso da pistola pneumática, que ameniza o sofrimento do animal”, finaliza Dezen.

Equipe Abate

A equipe Abate é composta pelos órgãos: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), PRF e a PM (COE) e fiscaliza a regularidade dos matadouros, laticínios e mercados municipais.

Instituições Parceiras

Durante a FPI/SE, mais de 200 profissionais de 28 instituições vão percorrer nove municípios para promover ações em defesa do Rio São Francisco. São 16 órgãos federais, nove órgãos estaduais, dois órgãos municipais e uma instituição da sociedade civil organizada. Confira: Ministério Público Federal em Sergipe, Ministério Público do Estado de Sergipe, Ministério Público do Trabalho, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Fundação Nacional de Saúde, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Polícia Rodoviária Federal, Superintendência do Patrimônio da União, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Fundação Cultural Palmares, Capitania dos Portos de Sergipe, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Museu de Arqueologia de Xingó, Universidade Federal de Sergipe, Agência Nacional de Mineração, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe, Polícia Militar de Sergipe, Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, Coordenação de Vigilância Sanitária de Sergipe, Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju e Centro da Terra – Grupo Espeleológico de Sergipe.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FPI/SE

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