Exposição foi lançada nesta terça (Fotos: Portal Infonet)
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O artista visual Marcelo Prudente lançou na manhã desta terça-feira, 15, a exposição “Erro 404: Arte não encontrada”. A mostra que se baseia em realidade virtual e realidade aumentada é uma das três que ocuparão durante este ano o Espaço Cultural Leonardo Alencar, localizado no hall da Biblioteca Pública Epifânio Dória.
A exposição contará com cinco séries, totalizando 13 obras, entre instalações eletrônicas e um game art, que contará a história do índio Serigy, e que será lançado no decorrer da exposição. Para poder interagir com os painéis artísticos presentes na exposição é necessário fazer uso do aplicativo hp reveal, que pode ser baixado no tablet ou no celular. “A ideia da exposição é que tenha os códigos de realidade aumentada que vão ficar disponibilizados na ocupação e para acessar os códigos você precisaria ter o aplicativo instalado ou através de algum mediador que estiver na exposição que poderá mostrar como funciona”, explica.
O lançamento da exposição contou com a presença dos alunos do 2° ano do Colégio Estadual Prof. Gonçalo Rollemberg Leite. Acompanhando os estudantes, a professora de Artes, Gabriela Santos, acredita que a exposição é mais uma oportunidade para os alunos entenderem que a arte não é algo estático ou antigo. “Isso faz parte do cotidiano deles hoje, e é bem interessante tem um profissional da arte como o Marcelo pensando em uma produção que foge do tradicional e dialoga com o agora, que é basicamente o que os adolescentes buscam”, afirma.
O espaço
O espaço receberá três exposições individuais ao longo de 2018 e esta é a primeira delas. As mostras foram selecionadas através do Edital de Ocupação do Foyer da Biblioteca, promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Para a assessora da Secult, Eliana Borges, as mostras podem contribuir para os alunos das redes de ensino. “Essa é a proposta do edital, que a secretaria lança, sempre no sentido de dinamizarmos os espaços e que os alunos, principalmente as novas gerações possam vir a valorizar a arte e também estar em contato com a biblioteca”, declara.
por Yago de Andrade e Aisla Vasconcelos