Reunião com secretários ocorreu nesta manhã (Foto: Danillo França/PMA) |
Durante ato público em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju nesta terça-feira, 15, representantes dos sindicatos dos enfermeiros e de agentes comunitários e de endemias foram recebidos por secretários da Saúde e Planejamento e Gestão do município. A reunião, que durou algumas horas, não terminou em acordo. Sem garantias de receber reajuste salarial, que vem sendo pleiteado desde o ano passado, as categorias vão discutir, nas próximas assembleias, o início de uma greve na rede municipal de saúde.
“Se considerarmos desde os anos em que recebemos reajuste abaixo da inflação, chegamos a 25% de perdas salariais. Mas já sinalizamos que o conceder o reajuste do índice da inflação já é um começo, desde que seja retroativo”, afirmou Gabriela Pereira, secretária do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, que representou a entidade na reunião. Ela afirmou que a assembleia da categoria para aprovar indicativo de greve será na próxima segunda-feira.
O sindicato que representa os agentes comunitários e de em endemias, por sua vez, já aprovou indicativo de greve e, também sem acordo na reunião com os secretários municipais, devem deflagrar a paralisação por tempo indeterminado. “Nós fazemos atos desde o ano passado e mais uma vez a sinalização é de zero reajuste. Ainda hoje nós realizaremos assembleia para definir os rumos dessa mobilização”, frisou o diretor financeiro do sindicato, Roberto Messias.
Do lado de fora da PMA, servidores realizaram ato |
A Prefeitura de Aracaju vem afirmando que vai aguardar o balanço do primeiro quadrimestre do ano para estudar a concessão de reajuste salarial para as categorias e repetiu isso para as categorias durante a reunião. “Nós não podemos agir sem levar em conta o nosso planejamento e as imposições legais. Foram ações intempestivas que levaram à situação caótica que encontramos, com salários atrasados, direitos sendo negados e falta de investimento na estrutura municipal”, alertou a secretária Waneska Barboza.
Por Ícaro Novaes