Sete ex-secretários serão ouvidos na CPI da Saúde

Vereadores estão se reunindo todas às segundas-feiras para dar prosseguimento da CPI da Saúde (foto: arquivo CMA)

Após a segunda reunião entre os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Aracaju, dois requerimentos foram aprovados com emendas. Eles determinam que sete ex-secretários, e a atual secretária de saúde, Waneska Barbosa, juntamente com seus respectivos diretores financeiros, compareçam para prestar depoimento. Todos eles compreendem o período estabelecido para investigação, que é do ano de 2012 a 2017.

Outros dois requerimentos, de números 3 e 4, também foram apresentados e aprovados. Eles solicitam as cópias de alguns documentos, como contratos e comprovantes dos repasses financeiros; dos contratos com as empresas terceirizadas e seus respectivos valores; folha de pagamento dos funcionários e diretores com seus respectivos valores; encargos sociais e relação dos diretores, cargos e CPFs firmados com os hospitais filantrópicos Cirurgia, Santa Isabel e São José.

A comissão também quer que o Conselho Municipal da Saúde apresente cópias das atas de aprovação dos respectivos contratos, entre a Secretaria Municipal de Saúde e os hospitais. Para o presidente da CPI, e autor de dois requerimentos, o vereador Seu Marcos (PHS), todos terão o prazo de 15 dias para entregar tudo que foi solicitado. "Todos já sabem e foram informados sobre quem são os membros da comissão e a importância do nosso trabalho. Então para qualquer um, dentro deste prazo, que não atender as nossas solicitações, serão tomadas as medidas cabíveis previstas nesta Casa", esclarece Seu Marcos.

CPI

Para os membros da CPI, os trabalhos devem apurar as possíveis irregularidades nos contratos firmados entre a administração pública e os hospitais filantrópicos. “É preciso que todos sejam investigados, sem distinção, e sem escolha de gestão”, afirma o vereador do PRTB, e membro da comissão, Anderson de Tuca. Para Jason Neto, do PDT, autor de dois requerimentos, "passar a limpo a saúde da cidade é garantir transparência, liberdade e honestidade para a população", afirma.

A CPI será dívida em três partes: a primeira onde serão apresentados, aprovados e requeridos os documentos a secretários, secretarias e entidades. A segunda, quando serão convocadas as pessoas para as oitivas; e por último a preparação de toda documentação feita pelo relator da comissão. Durante o período dos trabalhos, os membros também irão apresentar três nomes de escritórios de assessorias jurídica e contábil, para a contratação desses profissionais para que eles deem todo o suporte necessário no acompanhamento das análises e na veracidade dos fatos. "Aqui não será palco para disputa política, e sim para discussão de ideias. É preciso saber onde está o problema, e isso só será bem feito se for com compromisso", enfatiza o vereador e relator da CPI, Isac Silveira, do PCdoB.

Fonte: Site CMA 

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