Mutirão contra dengue é realizado no centro da cidade

Terrenos baldios são alvo de mutirão contra dengue (Foto: Portal Infonet)

Durante a manhã deste sábado, 24, agentes vinculados de saúde realizaram vistorias em residências e terrenos do bairro São José e região central de Aracaju, visando a proteção ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus.

O grupo se deslocou levando instrução e ações de combate para a população da região. A coordenadora da área, Ademilde Figueiredo, ressalta que o trabalho é constante para evitar uma possível proliferação do mosquito e um surto de dengue. “Ações acontecem diariamente, mas dia de hoje é para fortalecimento, encontrando as pessoas que ficam de fora durante a semana. Temos um trabalho coletivo, estimulando a proteção”, assegurou Ademilde Figueiredo.

Agentes realizaram inspeção de reservatórios (Foto: SMS)

Durante a intervenção, o processo se dá na conscientização por meio do diálogo e aplicação de produtos em reservatórios ou em locais que possam acumular água, além de apresentar irregularidades ao proprietário da residência para evitar que ela continue.

“É importante cuidar, porque todas essas doenças são bastante perigosas, e estaremos sempre combatendo, para que os mosquitos não nos vençam.  É importante que todos façam sua parte, que todos em conjunto tentem  combater, porque se um relaxa, pode colocar os outros em risco”, finalizou Figueiredo.

Ademilde Figueiredo destaca importância do combate contra o Aedes Aegypti (Foto: Portal Infonet)

Agentes de limpeza pública também realizaram a limpeza de terrenos baldios, que costumam acumular objetos e servem como focos de dengue.

Dados

O Levantamento de Índice Rápido (Lira) aponta que o atual índice de infestação na capital sergipana é de 0,8, o menor dos últimos 11 anos. Em 2018, foram notificados 17 casos de dengue, um de chikungunya e nenhum de zika vírus. Em comparação ao ano passado, a redução fica ainda mais acentuada: 88 casos notificados de dengue, 51 de chikungunya e 10 de zika.

Por Victor Siqueira

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