Hotel Palace: comerciantes são notificados de interdição

A interdição está marcada para dia 27 de maio.

Parte interna do prédio está em condições precárias.

Comerciantes terão que sair do local.

Presidente da Acafa não concorda com a interdição

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual notificaram na manhã desta quinta-feira, 17, os comerciantes que atuam no local onde funcionava o antigo Hotel Palace, no centro de Aracaju, sobre a interdição do prédio que está marcada para o dia 27 de maio. Eles discordam da decisão judicial e querem por conta própria fazer a reforma do edifício.

De acordo com o integrante da comissão técnica do condomínio, Sérgio Santos um mandado de segurança será impetrado para poder reverter a saída dos condôminos. “A saída já está notificada para o dia 27 e até lá tentaremos perante aos nossos advogados derrubar [a decisão] e promover as medidas emergenciais que os órgãos públicos pediram em laudo”, declarou.

Segundo o presidente da Associação dos Camelôs e Feirantes de Aracaju (Acafa), André Camelô, os comerciantes pretendem contratar um profissional para realizar a reforma. “Os retoques nós vamos fazer. Não vamos esperar que o governo, que é da parte de cima faça, vamos fazer nossa parte aqui. Vamos contratar um engenheiro para fazer o laudo para na segunda-feira a gente entrar na Justiça e tentar suspender a decisão”, afirmou.

O comerciante Cléber Lima de Oliveira trabalha há 16 anos no local e afirma que não quer sair . “Não queremos sair daqui. Eles não podem chegar aqui e dar um prazo de dez dias para sair. Quantas centenas de desempregados teremos aqui? Vai colocar todas essas pessoas onde?”, questiona.

Governo
A assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Turismo informou que apenas a parte da torre central do prédio é de responsabilidade do Estado, e que assim como os comerciantes, o Governo também é parte do processo e todas as medidas referentes ao Estado já foram feitas.

Já a assessoria de Comunicação do Governo reforçou que o espaço onde os comerciantes atuam é um espaço privado, e assim sendo, o Estado não poderia intervir em questões como realocação destas pessoas para outros pontos comerciais.

por Yago de Andrade

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