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Dois tipos de remédios falsos são comercializados no país (Foto: Pixabay) |
Uma pesquisa divulgada em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU) estima que um em cada 10 medicamentos que circulam em países de baixa e média renda são de baixa qualidade ou falsificado. No Brasil, o problema é recorrente e o prejuízo causado a população é incalculável.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Marcos Rios, dois tipos de medicamentos falsificados são comercializados no país: aqueles que têm suas substâncias alteradas visando baratear o produto, que são os falsificados em sua essência; e os medicamentos contrabandeados, que são produzidos fora do Brasil e entram ilegalmente no país. Estes medicamentos são produzidos por empresas que não tem registros, e, portanto não tem sua qualidade atestada.
As indústrias e os produtores tem o cuidado, segundo o presidente, de fabricar os medicamentos falsificados de uma maneira que sua aparência seja idêntica aos originais. Porém, existem estratégias sugeridas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que podem diferenciar o produto original dos falsificados. São elas:
– Ver se o produto está legível e bem impresso;
– Verificar se há rasura ou alguma informação apagada na embalagem;
– Checar se consta a data de fabricação e data de validade, número de registro do Ministério da Saúde e identificação do fabricante;
– Comparar se o número do lote impresso na embalagem é o mesmo que está no frasco ou no sistema;
– Ver se tem a ‘raspadinha’ (tarja onde é feita a fricção) que fica na lateral, coberta com tinta metálica;
– Checar se a bula é original ou fotocópia;
– Verificar se há na embalagem o número do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
De acordo com o presidente, ainda não é possível definir que danos podem ser causados quando existe consumo destes medicamentos. “Eles podem não fazer efeito, porque o fabricante pode colocar qualquer substância inerte ou até açúcar, ou pode usar alguma outra substância que não esteja associada à função. Então, não se tem como precisar qual o impacto desse produto, porque as substâncias podem ser muitas ou nenhuma”, explica.
Presidente do CRF faz alerta à população (Foto: Portal Infonet) |
Entre os remédios mais falsificados, segundo o presidente, estão aqueles que são usados para ganho de massa muscular, os produtos para impotência masculina e alguns medicamentos que são utilizados no tratamento do câncer. Caso o consumidor identifique algum produto falsificado, ele deve buscar o profissional da área da saúde para que seja feito o registro, ou mesmo entrar em direto contato com a Anvisa.
por Yago de Andrade
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