A Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) trabalha no combate e elucidação de casos que envolvem violência doméstica e agressões sofridas contra mulheres. A violência doméstica pode ser caracteriza por diversos fatores como violência psicológica, física, sexual e até mesmo patrimonial, entretanto é fundamental que a mulher realize a denúncia indo a uma delegacia plantonista ou mesmo ao DAGV para a formalização.
Em 2017, o DAGV realizou 2.873 registros de boletins de ocorrência (B.O’s). Comparando o período de 1º de janeiro a 10 de julho, em 2017 foram registrados 1.430, já em 2018 houve um aumento de 114 boletins, totalizando 1.544. “É um número alto, porém nós destacamos o fato de as mulheres hoje procurarem mais a delegacia para registrar o fato. Ainda existem mulheres que resistem a procurar a delegacia e denunciar, por diversos motivos, mas alguns anos atrás esse número era bem menor, pois elas não vinham à delegacia ou só vinham em último caso, quando a violência já tinha aumentado bastante, estava em uma situação crítica”, explicou a delegada Renata Aboim.
Ainda de acordo com dados do DAGV, no ano passado foram registrados 969 inquéritos policiais de violência doméstica, contra 521 em 2018 até o momento, para a apuração dos crimes praticados. Esse trabalho é realizado após investigação dos fatos narrados pela vítima que posteriormente são encaminhados à Justiça.
Medidas Protetivas
Neste ano, a delegacia já emitiu 327 medidas protetivas. “Aqui no DAGV a gente procura dar celeridade aos casos. Assim que a vítima chega na delegacia, ela registra o boletim de ocorrência e nós providenciamos o pedido da medida protetiva o mais rápido possível para cessar aquela violência e para evitar que aconteça um mal maior para a vítima, afastando o agressor da sua convivência” destacou Renata Aboim. Ela ressalta ainda que em 2017 a delegacia registrou um total de 636 medidas expedidas, afirmando que o número deste ano “possivelmente vai se igualar ou vai ultrapassar os números do ano passado”, completou a delegada.
Com a intensificação das ações voltadas para a segurança da mulher, o número de prisões também cresce. Somente em Aracaju, até o momento, foram efetuadas 42 prisões envolvendo violência doméstica, sendo 15 por descumprimento de medida protetiva e 27 por auto de prisão em flagrante. De acordo com Renata Aboim, a realização dessas prisões contribuíram para que crimes mais graves não fossem realizados.
fonte: SSP
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