O Dia Nacional de Luta dos servidores públicos federais realizado ontem (04/05) não conseguiu reunir muita gente no calçadão da João Pessoa com Laranjeiras, no centro da cidade. O ato foi organizado pelas entidades: ADUFS-SSIND (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe), SINTUFS (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe), SINTSEP (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado de Sergipe), SINDPREV (Sindicato dos Previdenciários de Sergipe) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O Dia Nacional de Luta era um protesto contra o governo FHC para que reponha o salário da categoria que está sem reajuste há seis anos. No Estado de Sergipe, somente os funcionários da universidade pararam. Os outros funcionários federais participaram da manifestação, mas garantem participar da greve por tempo indeterminado se realmente for deflagrada a partir do dia 10/05.
Segundo o presidente da ADUFS-SSIND (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe), Rui Belém, “foi um movimento válido porque os universitários participaram na rua e conseguiram passar a mensagem de protesto para a sociedade”. Ele disse também que no dia 07 haverá uma reunião geral em Brasília com todas as lideranças dos sindicatos para avaliar o movimento e definir qual posição ser tomada na assembléia geral para a greve que será realizada em todo o país no dia 10/05.
Em Sergipe, a assembléia dos professores será realizada às 9h30, no auditório do CECH, na UFS. O diretor de relações sindicais do SINDPREV (Sindicato dos Previdenciários de Sergipe), José Carlos, diz que não há outro caminho a não ser a mobilização para que se possa pressionar o governo e que a manifestação na rua tem cunho de conscientização, pois a população “ouve o que não ouve na mídia”.
Outras entidades apareceram na manifestação dando apoio ao movimento, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra). Zé Roberto (que foi candidato a vereador nas últimas eleições), representando o MST diz os sem-terra “dão apoio a qualquer movimento que seja contra o governo FHC e seus aliados” e sua política de devastação do social. Estiveram presentes também o CAFIL (Centro Acadêmico de Filosofia da Universidade Federal de Sergipe), a UJS (União da Juventude Socialista) e Tânia Soares (PcdoB).
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