Punka 2002 reúne bandas do rock nacional

Nos próximos dias 27 e 28, sexta-feira e sábado, Aracaju vai sediar o maior festival independente do Brasil. O Punka, evento que reúne bandas de todo o país, estará acontecendo no Espaço Emes – com capacidade para 15 mil pessoas – a partir das 18 horas e terá, no seu primeiro dia, transmissão ao vivo do programa Revista da Cidade, do Canal 20. Confira entrevista exclusiva do Portal InfoNet com o assessor de imprensa do Punka, Bruno Montalvão. Portal InfoNet – Como surgiu o Festival? Bruno Montalvão – O Punka surgiu no final de 99, em uma festa entre amigos, que aconteceu na casa de Alexandre Hardman, um dos produtores do evento, e Hilton, amigo e também produtor do evento. Inicialmente a “reunião” era para 50 pessoas e acabou por reunir 200. Resolvemos, então, fazer uma festa. Portal InfoNet – Como foram os anos seguintes da festa? BM – A partir de daquela festa o Punka começou com os festivais. Realizamos a segunda festa, que aconteceu em janeiro de 2000 no Clube da ATPN, festa que teve um público de 400 pessoas e contou com a presença de cinco bandas locais. A terceira edição, também na ATPN, contou com a Feira Alternativa, com roupas e stands de tatuagens, tendo seu público aumentado em mais de 600 pessoas. A quarta edição, em um único dia recebeu mais de 1.500 pessoas e contou com 11 bandas, dentre elas a Karne Krua, Snooze, Vitais, Nabaga, Lily Junkie, Fluster, Sublevação, Black Heart, Pupilas de Quartzo, Plástico Lunar e Shivey. A quinta edição foi onde a gente começou a trazer bandas de fora. Veio a “Bosta Rala” (BA); Ragnarock (MG); Xique Baratinho (AL) Cobalto 27 (BA); Mad (AL) e mais nove bandas de Sergipe, entre elas a Tchandala, Warlord e Policultura Manguezal e Word´s Guerrilha. Portal InfoNet – E o sexto Punka, o que traz de novo? BM – O sexto é o “Punka 2002 – A evolução”, que vai contar com 20 bandas, sendo oito de fora: Autoramas (RJ); Retrofoguetes (BA), Brincando de Deus (BA); Hanagorik (PE); Xique Baratinho (AL); DoyKod (BA); Street Bulldogs (SP); Jason (RJ). Além de 12 bandas sergipanas: Snooze, Warlord, Karne Krua, Vitais, Fluster, Lacertae, Lily Junkie, Tchandala, Trindade, Vallium, NaurÊa e Maria Scombona. Nessa edição vamos ter feira alternativa, com stands de tatuagens e piercings, brechó, stands de CD´s de vinil, camisas de bandas, artesanatos, livros, instrumentos musicais, stands de gravadoras independentes, praça de alimentação, espaço para esportes radicais – rappel, escalada e mini-ramp – tenda chamada “Punkatronics”, com mais ou menos nove DJs tocando o melhor do rock e da música eletrônica, com todo tipo de som, agradando a todos os gostos. Portal InfoNet – Este ano, com a cobertura da MTV, o evento ganha uma repercussão maior, em nível nacional, atraindo “caçadores de talentos”? BM – Sim, sem dúvida. Esta edição simbólica a evolução do festival desde o primeiro para esta edição, que teve um acréscimo não só no número de bandas, mas em outras atrações. Além disso, o festival dessa vez está trazendo a imprensa nacional como, por exemplo, a MTV – jornal da MTV – com a presença do Rodrigo Lariu – repórter produtor da MTV e dono de um selo alternativo chamado “Midsummer Madness”, que já lançou várias bandas, entre elas a Pelv´s, The Cigarretes, Stellar e Fellini. Ele vai estar expondo os discos de sua gravadora e vai estar de olho nas bandas de Sergipe. Quem também vai estar presente é o Hagamenon Brito, do Correio da Bahia, um jornalista conceituado que já escreveu para o show bizz e foi convidado para cobrir a volta de Hebert Viana do Paralamas. Ele vai estar cobrindo o Punka e também vai estar de olho nas bandas novas para, quem sabe, encontrar “a nova banda”. Portal InfoNet – Que atrações farão parte da abertura do festival? E qual a estrutura do evento? BM – O Punka vai contar, na sua abertura, com a performance da Cia. de Teatro Stultifera Navis e do Grupo Imagem, além da participação sonora das bandas Snooze e Karne Krua. Essa performance vai simbolizar “A evolução”. A estrutura do evento consiste em dois palcos: um principal, chamado “A evolução”, onde tocam as principais bandas locais e nacionais; e outro palco, o “Alternativo”, que é destinado às bandas emergentes e alternativas. É também um espaço para os olheiros de gravadoras e selos independentes. Quanto aos equipamentos, algumas bandas trarão os seus próprios e toda a parte de som e iluminação é proporcionada pela produção do Punka, sempre atenta para a boa qualidade do equipamento e do evento. Ingressos à venda na Freedom – Rua Santa Luzia. Maiores informações pelos telefones (0xx79) 9971-7881 / 211-9919 (ramais 29/30), via e-mail ou no site do festival.

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