No início dessa semana, a Polícia Militar de Sergipe teve uma mostra do quão organizado está o crime no Estado. A morte do sargento Marcos Mendonça, assassinado em um posto da polícia rodoviária, entre os municípios de Tobias Barreto e Poço Verde, causou grande revolta não só na sociedade, mas em toda a classe de policiais. “Há um clima de revolta, mas não de revanchismo. Foi revoltante o que aconteceu com o sargento Mendonça. É revoltante um policial ter sido morto em serviço, sem ter esboçado qualquer reação. O que causa a revolta é a falta de atenção a esses órgãos. Os marginais estão mais organizados que a polícia”, afirma o coronel Cruz, do Comando da Polícia Militar de Sergipe, ressaltando que só este ano, cerca de cinco policiais foram mortos em serviço no Estado de Sergipe.