Construção do aterro sanitário preocupa técnicos

Durante todo esse mês, um dos temas mais discutidos pela imprensa sergipana foi a construção do novo aterro sanitário pela empresa Torre. As oposições não são contra a construção do aterro, tendo em vista que o lixão da Terra Dura já não tem mais estruturas para receber todo o lixo da capital sergipana. O problema gira em torno do local onde pretendem construí-lo: bem em cima de um lençol freático, que abastece centenas de povoados. Segundo o doutor em Hidráulica e Saneamento, José Dalto Filho, em termos de engenharia, pelo menos em tese, não há o que contestar, em função da tecnologia que estão prometendo ser utilizada para a construção do aterro. “Mas toda essa tecnologia tem que prometer segurança. No entanto, o que mais me preocupa, é que não se garante que o local seja maciço e impermeável, e que ele não vá se deteriorando com o tempo”, diz José Dalto Filho, ressaltando que os problemas mais sérios irão começar se os resíduos do lixo migrarem para o solo, contaminando a água que abastece as populações. “Eu sou contra por esses aspectos. Além da zona da Ebura, existe a zona de recarga do aqüífero. Uma área dessa deve estar bem protegida de possíveis impactos”, diz ele.

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