Reza uma tradição policial que se não for possível encontrar pistas de um crime ao final do sétimo dia que ele foi cometido, fica bem mais difícil e controverso chegar-se a uma conclusão. Tomara que não seja isso que vá acontecer com o assassinato do deputado estadual Joaldo Barbosa, o “Nêgo da Farmácia”. Até o momento, a polícia praticamente não sabe por onde começar a desfiar o novelo. Teria sido um crime político, uma vingança, por questões de honra (envolvendo mulher ou mulheres), de terra ou crime de agiotagem? A bem da verdade, diga-se que o parlamentar estava embrulhado em enormes dívidas de campanha – algo próximo aos R$ 450 mil – cuja rolagem significa um preço alto em termos de juros. A polícia tenta levantar, junto as empresas telefônicas, quem telefonou para o celular do deputado na manhã de segunda-feira; tenta fazer um retrato falado do criminoso (que deve sair ainda hoje) e tenta localizar o Fiat Uno que foi usado pelos pistoleiros. Só uma certeza: foi um crime de mando praticado por profissional, nada de amador. O secretário nacional de Segurança Pública, Luis Eduardo Soares, trouxe o apoio do governo federal às investigações. Tomara que elas cheguem a bom termo.
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