Prefeito diz que reunião foi “extremamente positiva”

Finalizada a reunião de quase duas horas entre o prefeito Marcelo Déda e o governador João Alves Filho no Palácio de Despachos, o prefeito de Aracaju descreveu o encontro. “Eu classifico a reunião excelente, foi uma reunião em alto nível. O governador convocou todos os secretários e daqui nós saímos com a garantia que foi firmado um canal diálogo entre as duas administrações”, disse. Questionado sobre as obras da Orla da Atalaia e dos calçadões do Centro, Déda anunciou novidades. “Nós temos algumas questões avançadas. Discutimos as questões das barracas da praia da Atalaia e o governador autorizou as conversas entre Pedrinho Valadares, secretário de Turismo do Estado, e a presidente da Funcaju Tânia Soares. Quanto aos calçadões, nós estaremos promovendo um concurso para escolher o novo desenho arquitetônico dos calçadões, inclusive a Prefeitura deve iniciar a reforma do piso no segundo semestre”, garante o prefeito. DIVERGÊNCIAS E CONVERGÊNCIAS – Tanto o governador, quanto o prefeito, garantem que essa conversa serviu para deixar para trás as mágoas acumuladas desde a eleição. “Logo que terminamos a campanha eleitoral, exatamente dentro daquele clima ainda quente, ainda com as lembranças muito acesas – dos costumeiros excessos que existem em campanhas – eu fiz uma visita ao prefeito. Na época fui apresentar que pretendia apoiar rigorosamente as iniciativas da Prefeitura que precisassem da nossa Gestão. Essa visita do prefeito reforçou mais ainda essa intenção”, disse o governador. Para Déda, o encontro serviu realmente para afastar o mal-estar entre os dois líderes. “Mesmo reconhecendo as divergências políticas e ideológicas, procuramos os pontos de convergências para avançar nas soluções que afetam tanto Aracaju como o Estado de Sergipe. O governador revelou enorme interesse e espírito público e acredito que nós seremos capazes de construir uma gestão administrativamente correta. Claro que a política é um território onde a paixão está presente, então foi preciso que o governador e prefeito se olhassem nos olhos, sem intermediários, e encontrassem instrumentos de uma convivência democrática, mas que saiba localizar onde está o direito popular, isto é, acima de qualquer diferença política”, afirmou Déda.