Municípios devem regularizar situação das lixeiras

A situação das lixeiras dos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão foi discutida a exaustão em uma audiência realizada ontem, no auditório da Justiça Federal. Para o promotor de Meio-Ambiente e Urbanização do Ministério Público de Sergipe, Rony Almeida, a reunião de ontem foi um passo importante. “Nós, finalmente, judicializamos a questão”, disse. Segundo o promotor, foram definidos alguns prazos para que a situação das lixeiras a céu aberto, principalmente a situada na Terra Dura, nas proximidades do Aeroporto de Aracaju, seja regularizada. “Dentro de 45 dias as lixeiras terão que ser cercadas. Todos os catadores, adultos e crianças, têm de ser retirados. Para garantir que ninguém retorne, policiais militares e da guarda municipal devem vigiar o local. Neste tempo acontecerá um aterro controlado do lixo, que é uma solução paliativa, para diminuir a atração dos pássaros nas proximidades do aeroporto”, explicou. Além disso, o Estado terá que, em 60 dias, regulamentar a região metropolitana de Aracaju. Após estas etapas, os municípios terão que apresentar as propostas para construção de aterros, que poderão ser feitos em consórcio. Apesar de todas essas decisões, conforme explicou o promotor, ainda corre o risco do aeroporto ser fechado. “A possibilidade não está descartada. A partir do primeiro instante que não se cumpra o acordo, a interdição pode acontecer”, diz.

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