Antônio Francisco Garcez é, desde às 16 horas de ontem, um cidadão comum, sem gozar dos direitos de imunidades parlamentares. O mandato de deputado foi-lhe tomado pela própria Assembléia Legislativa, em sessão que, se não foi secreta, foi cercada de todos os atos de segurança para evitar maiores problemas. Por unanimidade, o plenário aprovou o relatório do deputado Ulices Andrade, apresentado à Comissão Processante. Principal acusado da trama que resultou na morte do deputado Joaldo Barbosa, o “Nêgo da Farmácia”, o agora ex-deputado Antônio Francisco não participou da sessão. Para fazer sua defesa, enviou o seu advogado, José Cláudio, que inclusive falou usando da tribuna da Casa. De agora em diante, Antônio Francisco responderá pelo crime na Justiça Comum, tornando-se inelegível pelos próximos oito anos. Ele disse que continuará fazendo política, até da cadeia, se chegar mesmo a ser preso e condenado. Viúva diz que a justiça começou a ser feita