O Hospital Governador João Alves Filho já deu início à reforma de alguns setores, como o Centro Cirúrgico, que terá sua capacidade aumentada das atuais três para seis salas, o Centro de Recuperação Pós-Anestésico, que terá sua capacidade dobrada para 12 leitos; o Almoxarifado Central e o Refeitório. As reformas fazem parte do Plano Diretor, um estudo global do hospital que define futuras reformas e ampliações de todos os setores, para corrigir falhas hoje existentes na unidade hospitalar. O governador João Alves Filho e o secretário de Estado da Saúde, Eduardo Amorim, autorizaram uma consultoria no hospital resultando na elaboração do Plano Diretor, que foi apresentado no último dia 23, pelo diretor da Bross Consultoria e Arquitetura, João Carlos Bross. O projeto prevê em dois anos e meio melhorar os serviços básicos e a capacidade de atendimento do HGJAF, que é referência na rede estadual de atendimento à saúde. Segundo o consultor, o edifício foi construído numa época e depois, com o correr do tempo, a demanda foi aumentando e alguns setores ampliados desordenadamente, o que não aconteceu com as áreas de apoio, deixando o edifício completamente desfigurado. Inicialmente, estão sendo realizadas as obras de caráter emergencial, paliativas, como os Centros Cirúrgico e de Recuperação Pós-Anestésico, cujas obras já foram iniciadas e devem ser concluídas dentro de 60 dias. Segundo o diretor do HGJAF, Fabian Vinicius Santana, o hospital foi inaugurado em 1986 e até hoje continua com os mesmos setores, mas o número de pacientes aumentou em mais de cem por cento. “O hospital foi construído com 88 leitos e hoje dispõe de 336, mas conta com a mesma cozinha, almoxarifado, centro cirúrgico, centro de materiais e esterilização e lavanderia, sobrecarregando esses serviços básicos. Daí a necessidade de reformas emergenciais, porque a nossa prioridade é atender cada vez mais e melhor os pacientes, proporcionando-lhes também conforto”, frisou o diretor. Ao final do plano, o hospital vai contar com 392 leitos. O HGJAF tem capacidade para atender nove mil pacientes mensalmente, mas são atendidos cerca de 17 mil, incluindo pacientes dos Estados da Bahia e Alagoas.