Logo mais, a partir das 11 horas, a Comissão de Ética da Assembléia Legislativa reúne-se para ouvir a defesa do deputado João das Graças, réu confesso de um tiro disparado contra um desafeto político, atingindo-o nas nádegas. É mais do que certo que o deputado fará a sua defesa por escrito, o que é normal e natural dentro dos preceitos legislativos. Cumprida esta etapa, a Comissão pretende ouvir o secretário de Segurança Pública – para se inteirar das providências policiais e do inquérito em andamento – a vítima dos disparos e testemunhas outras. A Comissão tem três caminhos para decidir a situação do deputado: dar-lhe uma pena de advertência; uma suspensão de 30 dias do mandato parlamentar; ou a cassação do mandato. Mas, pelo que se observa, a cassação não deverá ocorrer. Ao fim do processo, o deputado poderá sofrer uma suspensão do mandato por 30 dias.