Makro chega a Sergipe e inaugura loja em outubro

A partir do próximo dia 6 de outubro, Aracaju será a 42ª cidade a ter um ponto de venda da rede atacadista Makro. A empresa está construindo a sua mais nova loja na avenida Tancredo Neves, bairro Luzia, e pretende, desde o início de suas ações no Estado, marcar espaço de forma definitiva. A rede, que é holandesa e chegou ao Brasil em 1972, pretende implantar na cidade um sistema de vendas direcionado especificamente para o pequeno e médio comerciante. Essa é uma das grandes novidades do superatacado Makro: não vender para o varejo. “Nós não vendemos para a dona de casa. Vendemos para os pequenos e médios comerciantes, que querem ter um preço competitivo e um leque de opções grande, para incrementar os seus negócios”, explicou o presidente da Makro no Brasil, Sérgio Giorgetti. Durante a entrevista coletiva que concedeu no final da manhã de hoje à imprensa, Giorgetti apresentou os planos da empresa em Sergipe e também o gerente-geral da primeira loja no Estado, Antônio Cezar Soares. Na conversa, o presidente da Makro exibiu um vídeo institucional que explica o funcionamento da empresa. Logo em seguida, explicou qual o tipo de atendimento oferecido pela rede aos seus clientes. Logo no início da coletiva, o presidente falou que, há algumas semanas, uma equipe de 30 pessoas tem feito, em todo o Estado, um pré-cadastramento de clientes. Até o momento, a rede já registrou 10 mil pessoas em seu banco de dados e, até a inauguração, pretende dobrar este número. O pré-cadastramento servirá para que o futuro cliente receba um cartão denominado “Passaporte Makro”, que só é emitido para pessoas jurídicas estabelecidas, com C.N.P.J., Inscrição Estadual, CCM ou documento fiscal exigido pela categoria, como varejistas, restaurantes, lanchonetes etc. O que poderia parecer um tiro no pé do negócio, segundo a Diretoria da empresa, é uma estratégia que dá muito certo, já que os negócios da rede são voltados exclusivamente para o que ela denomina de “clientes profissionais”. “Nossa intenção é proporcionar aos nossos clientes melhores oportunidades de negócio. Por isso que não abrimos para o varejo, não competimos com os varejistas, como acontece com os hipermercados. Nós chegamos para ajudar o pequeno e médio comerciantes a competir”, informa Giorgetti. O Makro também só vende à vista e não realiza entregas de mercadorias. “Isso faz com que exista um barateamento do preço. Em nossa pesquisa nós descobrimos que os nossos clientes sergipanos, ou compram nos supermercados – quando acontece alguma promoção – ou compram direto da fábrica, o que os força a fazer comprar em grandes quantidades. No Makro, o cliente paga a vista – até porque na maioria das vezes ele não tem crédito – mas encontra um preço muito mais baixo e ainda tem a vantagem de poder comprar em quantidades menores”, explicou o presidente da rede. Para enfatizar ainda mais seus argumentos, Giorgetti também afirmou que quem compra à vista, não preocupa com o pagamento de faturas em diferentes datas, não paga juros e pode oferecer melhores preços. “O impacto deste tipo de negócio nas cidades nas quais chegamos é tão grande que, em alguns casos, o custo de vida na localidade costuma diminuir de 15 a 17%. Um exemplo disto foi o que aconteceu quando instalamos nossa loja em São Luiz, no Maranhão, o preço da cesta básica caiu 30%, porque os pequenos o médios comerciantes puderam comprar mais barato e fugir de uma verdadeira oligarquia que existia na cidade. Comprando mais barato, o comerciante passou a vender mais barato e, conseqüentemente, o custo de vida caiu. Estes dados são todos reais”, garantiu, Giorgetti. Além de vender produtos de diversas marcas – são 420 itens de mais de 200 marcas – a Makro tem uma marca própria, a Aro, que, segundo a diretoria, responde por 20% do faturamento da empresa. Outro dado importante é que a empresa cadastra fornecedores locais para vender seus produtos localmente e, também, exportar para outras praças. “Os produtores e fornecedores de produtos sergipanos devem nos procurar. Nós estaremos cadastrando e analisando opções que devem ser disponibilizadas para nossos clientes, daqui e do resto do país”, disse o presidente do Makro. Em sua chegada do Estado, a empresa, segundo a diretoria, deve criar cerca de 100 empregos diretos e, inicialmente, com a compra do terreno, construção do prédio e equipamentos, já investiu entre R$ 10 e 12 milhões. As expectativas da rede é que, até o final do ano, já existam cerca de 15 mil clientes locais cadastrados e 11 mil clientes que virão de cidades próximas, dos Estados da Bahia e Alagoas. O coquetel de lançamento da loja do Makro em Sergipe acontece no próximo dia 6 de outubro, mas o atendimento ao público só inicia no dia 7.

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