Por falta de quórum, foi transferida de hoje para a próxima terça-feira, dia 9, a sessão extraordinária em que serão votados os oito destaques e as 40 emendas da reforma tributária. Para a votação, seria necessária a presença de 257 deputados e compareceram 224. De acordo com o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho do PT de São Paulo, a Casa ainda está em clima de ressaca, com todo mundo comemorando a vitória na votação da reforma tributária, concluída na madrugada de hoje. Na queda-de-braço travada ontem e hoje entre União e Estados para a votação da Reforma Tributária, venceu o governo federal. Com 378 votos a favor, 53 contrários e nenhuma abstenção, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a reforma Tributária. O placar foi melhor que o registrado na votação em primeiro turno da reforma da Previdência, quando 358 deputados garantiram a aprovação da matéria. A votação, que só foi encerrada às 2h50, foi lenta e esteve em suspenso em muitas oportunidades. Os governadores chegaram a orientar as bancadas a votarem contra a reforma caso o texto do relator Virgílio Guimarães não fosse modificado. Às 23 horas da quarta-feira, os deputados receberam a versão final da emenda aglutinativa, que foi aprovada no lugar do relatório anterior, aprovado pela Comissão Especial. De Sergipe, votaram a favor da reforma os deputados: Jackson Barreto, Jorge Alberto e Bosco Costa. Contra votaram: João Fontes, Heleno Silva e Cleonâncio Fonseca. Os deputados José Carlos Machado e Mendonça Prado, do PFL, se retiraram do Plenário, em protesto ao texto da reforma.