SMTT de Aracaju continua com fiscalização aos táxis de outros municípios

Após os violentos protestos dos motoristas de táxi lotação, acontecidos na última segunda-feira, dia 9, e do esquema especial de segurança montado, desde ontem, dia 10, para que os ônibus circulem entre os municípios de São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Aracaju, aconteceu uma reunião no Ministério Público de Sergipe para discutir o assunto. O encontro aconteceu no final da manhã de ontem e definiu que a determinação da Superintendência de Transporte e Trânsito de Aracaju – que impede que táxis de outros municípios saiam de Aracaju com passageiros – seja mantida. Na reunião, estiveram presentes os dirigentes das Superintendências de São Cristóvão, Socorro e Aracaju, a promotora Euza Missano, da Promotoria da Defesa do Consumidor, e pela procuradora de Justiça, Isabel Abreu, os promotores dos municípios, além de assessores ligados às Prefeituras. No encontro, além de serem discutidos os acontecimentos dos últimos, foi avaliada a responsabilidade sobre a situação. A promotora Euza Missano afirmou, na reunião, que se a SMTT da capital não tivesse tomado a decisão de acabar com o transporte ilegal sofreria uma ação civil pública. O promotor do município de Socorro, Eduardo Calmon, concordou que a SMTT de Aracaju agiu corretamente ao proibir a situação irregular dos taxistas de outros municípios na cidade, porém, afirmou que existe a necessidade, urgente, na melhoria do sistema de transporte no local. Outro fato discutido durante a reunião foi a permanência da escolta policial para os ônibus, principalmente no Conjunto Jardim e Parque dos Faróis, onde aconteceram fatos graves durante os protestos da última segunda-feira. Comentando a reunião, Bosco Mendonça, superintendente da SMTT de Aracaju, voltou a confirmar a posição do município. “Esta foi uma medida em defesa ao espaço de trabalho dos taxistas de Aracaju. Sabemos que os taxistas dos outros municípios também são trabalhadores e precisam manter suas famílias, mas quem causou este problema não fomos nós. Os responsáveis sãos as Prefeituras de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, que saiu distribuindo aleatoriamente concessões. Agora querem nos impingir a autoria do problema”, defendeu-se.

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