Quinto ano de Processo Seletivo Seriado na UFS

Quando foi implantado na Universidade Federal de Sergipe, no ano de 2000, o Processo Seletivo Seriado parecia, aos futuros estudantes que pretendiam ingressar na instituição, um verdadeiro bicho-papão. Em sua quinta edição, os estudantes parecem completamente adaptados ao sistema. “Eu acredito que esta é uma melhor forma de avaliar os alunos”, opina Carlos Augusto de Lima, estudante do curso de Radialismo e Televisão da UFS e que prestou o vestibular em 2000. O professor Manoel Leite, da Coordenação do Concurso Vestibular da UFS concorda com o estudante. Para ele, os temores que as pessoas tinham em relação ao PSS eram infundados. “O PSS nada mais é do que um sistema que dá oportunidade ao aluno, se ele quiser, isto é opcional, durante o seu curso de ensino médio, começar a participar da avaliação de ingresso na Universidade. Então, quando ele estiver cursando a 1ª série, pode fazer as prova relativa à primeira série. Na 2ª série fará provas relativas à segunda , por fim, na 3ª série as da terceira. Quem opta por esta modalidade evita aquele acúmulo de cobrança e provas do sistema antigo. Basicamente o PSS é isso: dá oportunidade para o aluno de fazer o concurso de forma parcelada. Com a grande vantagem de que ele está estudando o assunto naquele ano e será avaliado sobre o conteúdo neste mesmo ano”, explica. Obviamente essa vantagem é exclusiva para os alunos que ainda estão cursando o Ensino Médio. Os candidatos que já concluíram o ensino médio, ou que perderam alguma etapa do seriado, devem participar do processo seletivo seriado, mas fazendo as provas em quatro dias consecutivos. “Só que a distribuição das provas não é por disciplina, como era antigamente. Por exemplo, em um dia, ele fazia a prova de Português. Agora não é assim. Hoje, mesmo fazendo em quatro dias consecutivos, ele vai fazer no primeiro dia as provas, com o conteúdo da primeira série, no dia seguinte, conteúdo da segunda série, terceiro dia, da terceira série e, no quarto dia, finalmente a redação”, diz Manoel Leite. A redação, por sua vez, perdeu o caráter eliminatório que tinha. “Ela só é eliminatória no sentindo de que se o estudante tirar zero está automaticamente eliminado, mesmo que tenha tirado dez em todas as outras provas. Agora, na contagem geral, se ele não tirou zero, a redação entra no cálculo geral da prova de Português”, esclarece o coordenador do CCV.