Mercado Moderno: Cultura Pop no Thales Ferraz

No próximo dia 8 de novembro, Aracaju vai ferver com a primeira edição do projeto “Mercado Moderno”, um evento que pretende unir, no mesmo local, diversas manifestações culturais consideradas de ‘vanguarda’. O lance está sendo organizado pela veterana Cia de Teatro Stultifera Navis – que também criou a Rua da Cultura e a Casa Laranja, em parceria com a empreendedora cultural Lucimara Passos – e pela recém-nascida Próton, um movimento que tem como objetivo a propagação da cultura eletrônica em Sergipe. O palco desse grande encontro será a parte superior do velho Thales Ferraz – onde ficam os mirantes -, mercado inaugurado em 1926. “O Mercado Moderno surge para cobrir uma lacuna, porque vem se sucedendo diversas situações, nos últimos quatro, cinco anos, de movimentação cultural na cidade, e havia carência de uma iniciativa que se voltasse para a área da Cybercultura, no que diz respeito a cinema digital, a música eletrônica, a toda área de cultura eletrônica, como, por exemplo, jogos de computador, chats etc. Então, esses grupos se viram na necessidade de se fazer um evento neste formato e acabou que o local, o Mercado Thales Ferraz, tem as características perfeitas para isso, por ser um lugar que foi recondicionado para receber, de novo, as pessoas”, explica o DJ Patrick Tor4, um dos idealizadores do MM. Segundo Tor4, o Mercado Moderno também tem como objetivo fazer com que as pessoas tenham acesso a um tipo de produção cultural voltada para o futuro. “Música eletrônica, brechó, RPG, jogos em rede, enfim, esse tipo de manifestação, tudo junto, em uma salada que é a cara do século XXI. Será, basicamente, uma feira muito próxima daquelas feiras medievais, mas com elementos bem atuais”, descreve. Na concepção dos criadores do projeto, apesar de coisas como brechós e RPG (sigla em inglês que significa Jogo de Interpretação de Papéis) não serem novidades, a forma como os jovens têm lançado mão desses recursos para reforçar uma atitude de não alinhamento com o tradicional, as coloca na chamada vanguarda. E como também se trata de um mercado, o evento também terá uma série de produtos para serem comercializados. “De certa forma é também a oportunidade de juntar todo mundo que anda produzindo objetos, que são vistos de maneira marginal, por não estar na grande mídia como coisas da moda, em um só local. Lá, as pessoas poderão comprar essa produção”, informa o DJ. Comércio e arte? Em busca de patrocínio Tem de tudo

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