Presidente da Contag cobra efetivação de políticas para agricultores

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Manoel Serra, esteve ontem em Aracaju. Em entrevista coletiva à imprensa na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe – Fetase -, ele afirmou que hoje terá encontro com o ministro da Reforma Agrária, Miguel Rosset, que estará visitando Sergipe. Na ocasião, solicitará uma definição quanto à pauta de reivindicação da categoria, entregue em maio durante o “Grito da Terra” e em agosto durante a “Marcha das Margaridas”. Durante esses dois momentos foram apresentados e negociados pontos de interesse comum dos trabalhadores e trabalhadoras do campo. Manoel Serra adiantou que o ministro vai apresentar quais serão as ações do governo federal para o cumprimento do que já foi negociado com a Contag. Ele citou como exemplo, o avanço no processo de deliberação dos créditos, como fazer o processo da operacionalização da negociação das dívidas, as parcelas pendentes, a inclusão no Norte de Minas Gerais na condição de semiárido que foi retirado, etc. O presidente revelou que uma reivindicação feita pela Marcha das Margaridas já atendida foi à determinação do governo federal de fazer a titulação da área de assentamentos em nome do homem e da mulher para evitar a venda sem a consulta da mulher. Outro ponto atendido foi a criação de um atendimento especial para as mulheres que procuram o banco para a retirada de crédito. Serra revelou que esteve com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, na semana passada, e ele informou que já passou para o Ministério da Fazenda a autorização para a solução desse problema. A informação é que no máximo na próxima semana, esteja tudo resolvido. Ele acredita que o ministro deverá anunciar quais serão as medidas na área de crédito e a assistência técnica na política de compra antecipada da produção, o chamado seguro safra. Sobre a relação da Contag com o Movimento dos Sem-Terra ele disse que são primos, já que lutam pelos mesmos objetivos e acredita que os assentamentos que o MST está fazendo é para transformar o trabalhador sem terra em um produtor rural. No entanto, são movimentos separados. A Contag é uma instituição formalmente organizada e o MST é um movimento. Mas não impede que tenham pontos de vista diferentes em determinados momentos. Por Barroso Guimarães

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