Cosil lamenta abandono do Teatro Tobias Barreto

De Alberto Paixão, da Cosil Construções, a equipe do Portal InfoNet recebeu o seguinte texto referente à polêmica do Teatro Tobias Barreto. “Em entrevista concedida ao Jornal da Cidade o secretário de Cultura Sr. José Carlos Teixeira declarou que o Teatro Tobias Barreto está infestado de cupins, ratos e formigas, o que demonstra o estado de abandono em que se encontra uma obra de tanto valor cultural e turístico para o nosso Estado. A origem dos cupins deu-se devido à utilização do amplo depósito sob o foyer para guardar móveis velhos e restos de madeira da Secretaria de Cultura. A proliferação de cupins não ocorre do dia pra noite, é um processo gradual que deveria ter sido combatido logo no início, mas que, no entanto, só foi feito agora quando já haviam se formado verdadeiras montanhas de ninhos de cupins. Mesmo assim, os cupins não conseguiram afetar o madeiramento do Teatro, como palco e os pisos das salas de ballet e orquestra, o que prova a alta resistência e qualidade do material ali aplicado – acompanhado pela Cehop, responsável pela fiscalização da obra. As empresas que fazem o trabalho de combate a cupins dão uma validade de seis meses pelo serviço e o Tobias Barreto vem sem o acompanhamento há dois anos, quando foi inaugurado. Portanto, já deveriam ter tido quase quatro sessões de prevenção. Após a inauguração do Tobias Barreto, a Cosil enviou um oficio à Secretaria de Cultura, Diretoria do Teatro, Presidência da Cehop e a Secretaria de Infra-estrutura, sobre a necessidade da contratação de empresas especializadas para a manutenção como, por exemplo, do sistema de ar-condicionado, instalações elétricas, sonorização, iluminação cênica, palco móvel e da cenotecnia, entre outros. Porém, o único serviço contratado foi o primeiro e a empresa foi forçada a suspender os trabalhos por falta de pagamento. Segundo fontes do próprio Teatro uma grande quantidade de ofícios solicitando providências e materiais para a manutenção do Tobias Barreto foram enviados à Secretaria de Cultura e não foram atendidos. A título de colaboração e respeito pelo patrimônio sergipano, a Cosil efetuou a limpeza do depósito, o que não era obrigação da empresa e para um melhor resultado, os móveis que ainda estão lá, deveriam ser retirados do local, porém isto só deverá acontecer após ser efetuada baixa no cadastro geral da Secretaria de Cultura. Enquanto isto, os cupins aproveitam. A Cosil recomendou ainda a compra de carbolineum e querosene para eliminar os focos de cupins. A resposta, por mais incrível que pareça, foi a de que o Teatro não dispõe de recursos para a compra do material que custa em torno de R$ 70,00. A Cosil construiu o Teatro Tobias Barreto com zelo e material de primeira qualidade, como é sua tradição, tanto a obra que foi reconhecida nacionalmente com a premiação mais importante na área de construção civil: o prêmio Master Imobiliário, concedido pelo Secovi/SP e Fiabic Internacional. Além disso, o Tobias Barreto é considerado um dos ícones da arquitetura e engenharia moderna do Brasil. Chamamos a atenção da opinião pública sergipana e, em nome do povo, fazemos um apelo ao Governo do Estado para que não permita que o Teatro Tobias Barreto se acabe, já que o secretário de Cultura declarou que o Teatro está infestado de ratos, cupins e formigas, fora a destruição de alguns equipamentos do mesmo, o que demonstra claramente o abandono em que se encontra o Teatro. A Cosil sugeriu, inclusive, que a manutenção física do Tobias Barreto passe a ser de responsabilidade exclusiva da Cehop, que já possui uma estrutura montada e experiência nesse tipo de atendimento. O que não pode ocorrer é um patrimônio como o Teatro Tobias Barreto se esvair. Quanto à afirmação irresponsável do secretário de Cultura de que foi utilizada madeira de quinta categoria, a Cosil tem a declarar que, de quinta categoria é a atual gestão da Secretaria de Cultura, pois segundo declarações do próprio secretário, o mesmo não consegue nem uma audiência com o governador para tratar da manutenção do Teatro e de assuntos de sua Secretaria. O próprio secretário reconhece que não dispõe de recursos nem autonomia para fazer a manutenção do Tobias Barreto, reconhecendo assim, o estado absurdo em que se encontra o local. O secretário comenta ainda que o Centro de Criatividade também está infestado de ratos, o que prova que a incapacidade de manter conservados os espaços culturais se estende a outros prédios de responsabilidade da Secretaria da Cultura. A Cosil vai renovar os termos do ofício citado e enviá-lo às mesmas autoridades, alertando-as sobre a necessidade urgente de manutenção do Tobias Barreto, patrimônio do povo sergipano.”

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