Polícia prende acusados de matar ex-delegado

A polícia conseguiu prender, durante a madrugada de hoje, os dois homens que confessaram a autoria da morte do advogado e ex-delegado Gladstone Mendonça Melo. O ex-delegado foi morto, com três tiros, no último sábado, dia 24, após dar carona a dois homens. Márcio Santos Feitosa – conhecido como “Márcio Peruca” – 18 anos e Antônio Luiz Mendonça – o “Luizinho” – 22 anos, foram capturados após o cerco montado pela equipe da Delegacia de Homicídios. Os dois homens residiam no bairro Pereira Lobo, local onde também morava a vítima, e um deles – o Antônio Luiz – conhecia Gladstone. “Na noite do crime, os dois homens já estavam em um dos bares da Orlinha da Atalaia. Quando a vítima, que não estava acompanhada, saiu do banheiro, viu o Luizinho e chamou ele e o amigo para a sua mesa. Logo depois, como moravam na mesma região, o Gladstone deu uma carona para os homens que decidiram assaltá-lo”, explicou o delegado Flávio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios. Segundo o delegado Albuquerque, ao confessar o assassinato os homens afirmaram que resolveram matar o ex-delegado porque ele os reconheceria depois. A investigação do caso foi realizada por uma equipe de doze pessoas – dez agentes e os delegados Joel Ferreira e Flávio Albuquerque. A captura aconteceu na madrugada de hoje. “Márcio foi preso às 4h30, no Loteamento Santa Cecília. Já o Luizinho foi preso pouco depois, nas proximidades de sua residência, no Pereira Lobo, por volta da 5h30”, informou o delegado. A arma do crime, um revólver 38, também foi encontrada. “Estava escondida na residência do pai de Márcio, na Atalaia Nova, que também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma”, disse o titular da Delegacia de Homicídios. A polícia também informou que Márcio já possuía antecedentes criminais, diferente de Antônio Luiz, que não tinha nenhuma passagem pela polícia. “O que está pesando muito contra elefoi o fato de ele conhecer a vítima e, mesmo assim, efetuar os disparos”, analisa Albuquerque. Por enquanto os autores do homicídio permanecem no prédio da Dehoc, mas na próxima semana já serão encaminhados para o Presídio de Aracaju. Para a família da vítima, o trabalho realizado pela Delegacia de Homicídios foi excepcional. “O que esses policiais fizeram foi fruto de muito profissionalismo, técnica, ética, tudo isto centralizado na inteligência de homens que, apesar de não possuírem equipamentos sofisticados, se empenham com perseverança em solucionar esses crimes. A investigação realizada por eles é digna de nota e enobrece toda a polícia sergipana. A família agradece a todos na pessoa do delegado Flávio Albuquerque”, agradeceu Gonçalo Melo, pai de Gladstone. Leia o texto escrito por Gonçalo Melo

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