Retrato Diverso: “uma relação forte de um ser social sobre seu tempo”

Retrato Diverso. Este o nome do livro de Jozailto Lima – editor do semanário Cinform -, que será lançado na noite do próximo dia 19, no Teatro Tobias Barreto. Joza, como é carinhosamente conhecido no meio jornalístico, é poeta desde 1986, ano de lançamento de seu primeiro livro, “A Flor de Bronze e outros poemas de mediamor”. Em seguida veio a obra “Plenespanto”, vencedora do 4º prêmio Santo Souza de Poesia, organizado pela Secretaria de Estado da Cultura – SEC. A nova obra, por ter impetrado a primeira colocação no 5º prêmio Santo Souza de Poesia, conquistou o patrocínio da SEC para sua publicação. São 76 poemas líricos, existencialistas, no qual o autor questiona o ato de existir, de estar no mundo. “O livro, segundo Jeóva Santana, exercita uma certa visão de olhar. Retrata um olhar aberto sobre as coisas. É um livro, na minha tradução, que estabelece uma relação forte de um ser social sobre seu tempo”, informou o autor em primeira-mão à equipe do Portal InfoNet. Construído ao longo dos últimos oito anos, a nova obra de Jozailto Lima reúne os poemas que ele julgou como melhores deste período, ou seja, que melhor representaram seu tempo, seu mundo neste período, seu fundo e marcante compromisso com a vida. “Grandes poetas têm que ter senso artístico para retratar este mundo. Estou vivo, o mundo está vivo. Minha inspiração vem em dados momentos, escrevendo matérias. A inspiração vem primeiro de um certo desconforto de estar no mundo, meus sentimentos pessoais, as dores dos outros… Uma insatisfação positiva”, diz Joza. O livro estará à venda a partir do próximo dia 20 nas principais livrarias de Aracaju. ALEGRIA E TRAGICIDADE – “A poesia feita com alegria, competência e tragicidade é muito apreciada pelos espíritos dados ao sublime. Quando, então, é fruto da apurada lavra, é para um ‘melhor’ como eu, qual tarde de abril, um tomar-se pela mais tocante sinfonia. Baú, mãe, vacas, trem, pai, avô: catálogo da memória. Flores do bem e do mal. Poesia nada fácil e, no entanto, tão certa. Fonte de água límpida da qual a gentalha não bebe conosco. Diante da sua poesia, meu espírto dança, pula, chora, pensa nos dias e na morte… Mas, antes de tudo, celebra a vida com esses versos que percutem exatas cordas do coração e dos nervos” (Léo A. Mittaraquis, contista e crítico literário) “O LOBO DO HOMEM”, por Jozailto Lima (Retrato Diverso) P/ Newman Sucupira, em memória Lobo à esquerda Lobo à direita. Ao meio e ao centro, Alcatéia de navalhas Estilhançando ar e uivos. Ao fim de tudo – Se é que não me iludo E algo de fato finde – A soberba Senhora Soturna Que a todos ceva e cinge Cuja face beijo algum jamais alcançou. Aí nesta fecunda vala e estreita arena, Pata e venta abertas, coração em chama, O homem toureia sua sina Mas sempre tomba À senhora toureira Soturna e assassina.

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