Governo faz nova proposta aos professores

Eis uma crise que parece não ter fim: a greve dos professores da rede estadual de ensino. Ontem, após uma reunião com representantes do Conal e da Umesa, além da presença dos deputados João Fontes e José Carlos Machado, o governador resolveu fazer uma nova proposta: pagar os salários cortados a todos os professores, no limite de R$ 1 mil. Os que ganham mais que o valor estipulado, devem receber o restante ainda no próximo mês. A categoria, que já havia rejeitado a proposta anterior – o governo queria pagar imediatamente o salário dos professores que ganham menos de R$ 600,00, desde que eles retornassem às salas de aula e se comprometessem a repor as aulas perdidas –, vai avaliar a nova oferta na tarde de hoje. Além disso, logo mais, às 10h30, o secretário de Educação, Gilmar Mendes, recebe uma comissão de Negociação do Sintese. Na reunião, o Sindicato será informado, oficialmente, sobre a nova proposta do governador. “O governador avançou na proposta e já acena com a possibilidade de fazer o pagamento dos salários cortados. Ainda hoje, teremos uma conversa com o secretário e à tarde, a partir das 15 horas, faremos uma assembléia onde levaremos as propostas que nos forem apresentadas. Mas em nossa conversa com o secretário queremos sair com outro ponto, além do corte dos salários, definido: trata-se da revisão salarial. Vamos tentar afunilar esta discussão”, informa Joel Almeida, vice-presidente do Sintese. Enquanto a definição não sai, os professores continuam em greve. “Se a gente tiver um documento trabalhando esses dois ponto, pelo menos com data de pagamento dos salários cortados e a data de anúncio de revisão salarial, vamos avaliar com os professores e, daí, tomar uma decisão. A direção do Sindicato vai continuar insistindo nesses pontos”, afirma o vice-presidente.